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Caso Lauro vota à tona com nomeação de Lídia Rosa
A nomeação da fiscal de tributos Lidia Rosa Xavier Bonfim para a corregedoria fazendária (Cofaz) publicada hoje (13), é um novo capítulo no “Caso Lauro”. O fiscal de tributos Lauro Santos de Sá desapareceu de Rondonópolis na noite de 14/06/1985. Após o seu sumiço as investigações da polícia e Ministério Público (MPE) apontaram para outro crime. O agronegócio desviou naquela região R$ 1,2 bilhão nos anos 1984/1985, e os fiscais tributários estavam envolvidos até o pescoço na sonegação.
O governo Júlio Campos resolveu dar satisfações para sociedade diante do escândalo do “Caso Lauro”. Acabou removendo 15 fiscais de Rondonópolis, e Lidia Bonfim foi uma das que fizeram as malas para Barra do Garças no dia 03/07/1985. Porém três deles se demitiram da fiscalização para serem fazendeiros, um em MT e dois no RJ, Jorge Sayed Picianni e Arnaldo Carvalho da Costa.
Ausente o corpo de delito, a polícia e o MPE não fechou o caso do desaparecimento. Quem foi demitido, como o chefe da fiscalização, acabou retornando ao cargo de fiscal para se aposentar. Quanto a Jorge Picciani voltou para sua Anchieta e depois foi nomeado inspetor-geral de fiscalização de Nova Iguaçu e virou político poderoso no Rio de Janeiro, e Arnaldo Carvalho foi nomeado auditor-fiscal do INSS, também no Rio de Janeiro, onde os dois foram sócios em terras e imóveis.
Lidia Bonfim é a última dos contemporâneos do “Caso Lauro”. Curioso que seja a quarta desse antigo grupo a assumir a Cofaz. Parece que as coisas continuam como naquela época. A mídia noticiou há pouco tempo que um fiscal seria o contador do maior esquema de “soja de papel” de Mato Grosso, e foi pego pelo MPE. Outro colega reduziu impostos de uma graneleira e foi liberado pela Cofaz, mas foi pego pela polícia fazendária. Os desafios são os mesmos, mas parecem tão insolúveis quanto o “Caso Lauro”.
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E o caso do Fiscal de Tributos Manoel Ramos de Vasconcelos que o sequestraram no Bairro Santa Isabel e mataram ele com requinte de tortura e desovaram na estrada antiga da Guia isso nem falam mais... |
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Tem o mais... Ela administrou bens de arcanjo, conforme nomeada por pedro taques para usar e abusar do patrimonio do comendador... |
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Seria a hora de reabrir o debate sobre o caso Lauro, que parece implicar muitos figurões, alguns já mortos, outros rondando o poder, embora pareça que será apenas mais uma misteriosa história contada pelo muvuca, insolúvel como se diz no texto. A propósito, o presidente da Associação Comercial na época, Wellington Fagundes, que fez a denúncia de esquema na fiscalização, pode hoje virar governador e continuar sua denúncia. Pois não é?!. |
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