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O governador Mauro Mendes (União Brasil) comentou nesta sexta-feira (31) a criação do “Consórcio da Paz”, formado por sete governadores para integrar ações contra o crime organizado. Mendes elogiou a iniciativa, mas afirmou que o país precisa de mudanças estruturais e legais para enfrentar o problema de forma eficaz. Ele criticou a fragilidade do sistema judicial, que permite a soltura rápida de criminosos, e defendeu leis mais duras. “Não dá para prender um traficante pela manhã e vê-lo solto à tarde”, afirmou o governador.

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O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União Brasil), ironizou a proposta dos irmãos Jayme e Júlio Campos de realizar um plebiscito interno para definir o rumo do partido nas eleições de 2026. Ele lembrou que não houve votação quando foi preterido na disputa pela Prefeitura de Cuiabá, em 2024, e afirmou que “chicote que bate em Chico, bate em Francisco”. Garcia destacou que o União Brasil mantém as portas abertas para Jayme disputar a reeleição ao Senado, mas não para uma candidatura ao governo, reforçando o apoio da sigla a Otaviano Pivetta (Republicanos).

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), confirmou nesta quinta-feira (30) que o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, convidou o senador Jayme Campos (União Brasil) para se filiar ao partido. Segundo Fávaro, o convite foi feito por telefone, com intermediação do senador José Lacerda, e faz parte do “processo político natural”. Jayme agradeceu o gesto, mas afirmou não ter intenção de deixar o União Brasil, dizendo estar “muito bem acomodado” e focado em projetos de desenvolvimento para Mato Grosso.

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O secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, defendeu um enfrentamento mais rigoroso ao crime organizado, que, segundo ele, já domina parte da sociedade e “rouba a liberdade e o futuro de milhões de brasileiros”. Garcia destacou que 26% da população vive sob influência direta de facções e que 80% dos homicídios no país estão ligados ao crime. Ele criticou a “cultura da impunidade”, pediu leis mais duras e maior firmeza do Judiciário, além de cobrar atuação mais efetiva do Governo Federal e das Forças Armadas no combate às organizações criminosas.

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O governador Mauro Mendes (União Brasil) reafirmou nesta quinta-feira (30) seu apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) como sucessor nas eleições de 2026 e evitou comentar a proposta de plebiscito interno feita pelos irmãos Jayme e Júlio Campos. Mendes disse que não discute política pela imprensa e que “questões partidárias se resolvem no tempo certo”. Ele reconheceu o espaço político de Jayme, mas avaliou que sua vaga natural é no Senado, onde poderá disputar a reeleição.

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O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, César Roveri, afirmou que a megaoperação no Rio de Janeiro foi “bem planejada” e destacou que o governador Mauro Mendes colocou as forças especiais do estado à disposição para ajudar no combate ao crime organizado. Roveri disse que Mato Grosso tem um modelo eficiente de enfrentamento das facções, com foco em descapitalização financeira e controle das fronteiras, e reforçou que o enfrentamento deve ser coordenado em nível nacional.

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O governador Mauro Mendes negou participação na reunião de governadores de direita que manifestaram apoio ao governador do Rio, Cláudio Castro, após a operação que deixou 121 mortos. Em coletiva nesta quinta-feira (30), Mendes afirmou que não sairia de Cuiabá por compromissos locais e destacou que Mato Grosso já realiza diversas operações de combate ao crime organizado. O governador disse que a polícia deve agir com firmeza, mas sem desejar confrontos, e ressaltou que o estado tem conseguido prender criminosos sem registrar grandes conflitos.

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, classificou como inaceitável a morte de mais de 100 pessoas durante a megaoperação policial no Rio de Janeiro. Em solenidade em Cuiabá, ele afirmou que “comemorar mortes e tragédias é um absurdo extremo” e defendeu ações inteligentes e coordenadas entre governo federal e estados para enfrentar o crime organizado. Fávaro destacou que o combate ao narcotráfico deve focar em asfixiar financeiramente as facções e investir em prevenção.

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O deputado Eduardo Botelho (União Brasil) criticou a politização das ações de segurança pública no país ao comentar a megaoperação no Rio de Janeiro, que já ultrapassa 200 mortos. Ele defendeu a criação de uma estratégia nacional unificada de combate ao crime organizado e cobrou a aprovação da PEC da Segurança Pública no Congresso. Botelho afirmou que a guerra às facções só será efetiva com o bloqueio das finanças criminosas e a integração entre estados e governo federal, ressaltando que “segurança pública não tem partido”.

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