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Dono de distribuidora é flagrado com celulares que seriam “entregues” em prisão

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O empresário de Várzea Grande, Ezequiel Padilha de Souza Ferreira, 26 anos, conhecido por postar vídeos ‘ostentação’ nas redes sociais, foi preso na noite de sábado (1º), no bairro Nova Esperança, em Cuiabá. Ele estava com um drone e outros aparelhos eletrônicos que seriam “jogados” na Penitenciária Central do Estado (PCE). Ezequiel é dono de uma distribuidora de gás em Várzea Grande.

Um comparsa identificado como Geovane, 25, também foi preso.

As prisões foram realizadas durante um patrulhamento pelo bairro, quando os policiais identificaram um Volkswagen Polo trafegando pela região de forma suspeita.

Ao perceberem a proximidade da viatura, o motorista do Polo, Geovane, acelerou o carro e saiu em alta velocidade pela região, sendo perseguido pelos policiais até em frente uma residência, onde o passageiro, Ezequiel, desceu correndo e entrou no imóvel.

Os militares abordaram o Polo e realizaram a prisão de Geovane, inicialmente, por direção perigosa.

Em seguida, os policiais entraram na residência e buscaram por Ezequiel, que fugiu pulando o muro nos fundos da casa.

Após já ter a identidade do foragido e por se tratar de um presidiário em regime semiaberto monitorado por tornozeleira eletrônica, a PM entrou em contato com a Secretaria a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) e pediu a localização de Ezequiel.

Com a localização, os militares conseguiram encontrar e prender o acusado minutos depois, tentando se esconder debaixo de uma árvore, ainda nas proximidades da casa.

Dentro do Polo os policiais encontraram um drone com controle, três celulares, fone de ouvido e eletrônicos diversos. Questionados sobre o material, os bandidos confessaram que iriam jogar nas dependências da penitenciária.

Os criminosos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil, responsável por investigar o crime.

Padilha foi condenado há 10 anos de prisão em regime fechado por crime de homicídio qualificado, no entanto, no dia 3 de março O juiz da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, Geraldo Fidelis, concedeu progressão para o semiaberto ao empresário.

Imagem: Reprodução

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