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Mãe de bebê esquartejado e enterrado no quintal de casa é presa

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R.G., 22 anos, mãe do bebê Brian, esquartejado e enterrado no quintal de casa, em Sorriso (420 km da Capital, foi presa na manhã desta terça-feira (18) na cidade de Porto Velho, em Rondônia, no momento em que se preparava para fugir para o Amazonas.

De acordo com as investigações da delegacia de Sorriso (420 km da Capital), R.G. teria deixado o município na sexta-feira (14), a caminho de Cuiabá, onde seguiu viagem para Rondônia.

Os investigadores estavam monitorando as redes sociais da procurada e constataram que ela estava colocando alguns ‘pertences’ à venda na internet em Porto Velho, constatando que a ‘procurada’ estava na cidade e possibilitando a detenção dela nesta manhã.

A suspeita foi presa próximo a um caminhão, supostamente, se preparando para fugir.

Uma equipe da Delegacia de Sorriso seguirá para Porto Velho para buscar a suspeita para ser ouvida e responder todas as perguntas ainda sem respostas sobre o caso.

Entenda o caso

O corpo esquartejado de um bebê identificado como Brian, aproximadamente 5 meses, foi desenterrado do quintal de uma casa, no início da tarde desta segunda-feira (17), por uma cadela Pitbull na Rua Itajaí, bairro Benjamin Raiser, em Sorriso (420 km da Capital).

De acordo com a vizinha da residência, ela encontrou o corpo após a cadela desenterrar e arrastar o cadáver no quintal.

A testemunha relatou que na casa morava a mãe da criança, R.G., e uma ‘amiga’, que dividiam os custos da residência.

Explicou que a suspeita tinha um bebezinho e que o recém-nascido desenterrado pelo Pitbull provavelmente seria o filho da vizinha ‘desaparecida’.

De acordo com as primeiras informações, R.G. estaria em viagem e o recém-nascido ficado aos cuidados de uma babá. No entanto, vizinhos teriam relatado à polícia que R.G. foi vista na casa ainda no domingo.

Os peritos analisaram as condições em que o corpo foi encontrado, sendo os braços arrancados a partir do cotovelo, pernas cortadas na altura do joelho e uma lesão na cabeça, além de estar em avançado estado de decomposição. Ainda periciaram a casa e o quintal para coletar evidências que determinem as circunstâncias do fato.

Em seguida, o cadáver foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde passou por exame de necropsia, que vai determinar a causa clínica da morte.

“Infelizmente uma cena deplorável. Tem um bebê enterrado embaixo do tanque, amputado, está bem inchado e é algo que choca a gente que está acostumado a ver de tudo. É muita maldade, quantas pessoas querem ter um filho e não conseguem. Por que uma pessoa dessa não doa, prefere matar e enterrar. O crime não vai ficar impune, a mãe já foi identificada, agora vai ter investigação para saber o envolvimento dela e da amiga. A mãe foi viajar, mas já disseram que ela esteve aqui ontem. A polícia está em cima e vai descobrir”, falou o investigador Roberto Pinto à imprensa local.

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