View this post on Instagram
Bancada de oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara de Cuiabá se movimentam para apresentar um pedido de cassação contra o gestor, afastado do cargo nesta terça-feira (19) por supostas fraudes em contratações na Secretaria Municipal de Saúde. No entanto tanto, os parlamentares precisam da assinatura de 17 vereadores para instaurar uma Comissão Processante contra o emedebista.
Na tarde de terça, os vereadores Diego Guimarães (Cidadania), coronel Paccola (Cidadania), Dilemário Alencar (Podemos) e a vereadora Michelly Alencar (DEM) gravaram um vídeo em frente ao parlamento municipal para tentar mobilizar os colegas.
Apesar da iniciativa, a articulação já um projeto que nasce frustrado. Isso porque o principal desafio dos parlamentares é conseguir as assinaturas dos demais vereadores e maioria deles integram a base aliada do governo no legislativo.
“Peça para os outros vereadores apoiarem a abertura da comissão processante. Mande mensagem, cobre um posicionamento de todos”, apelou Michelly.
Na gravação, os vereadores acrescentam ainda que a Operação Capistrum, que resultou no afastamento de Emanuel, é resultado de uma fiscalização realizado pelos opositores em 2018. “Isso mostra o quanto é importante os vereadores fazerem a sua missão que é fiscalizar. Uma fiscalização de 2018 que agora está dando resultado”, acrescentou Paccola.
Esquema
Emanuel é investigado por um suposto esquema de contratações ilegais na Secretaria de Saúde para manter e pagar favores políticos a aliados, principalmente vereadores da base no Legislativo.
Com a deflagração da operação, o prefeito foi afastado de sua função pública, além de ter suas contas bloqueadas juntamente com a primeira-dama, Márcia Pinheiro, a secretaria adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos, Ivone de Souza, e o ex-coordenador de Pessoas, Ricardo Aparecido Ribeiro.
O vice, Roberto Stopa (PV), assume o comando do Alencastro.
Fonte: Gazeta digital