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Vereadora diz que Mendes fez o mesmo que EP e não foi penalizado

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A vereadora Edna Sampaio (PT), se manifestou sobre o afastamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), após a deflagração da operação “Capistrum”, do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco-Criminal), que investiga a contratação de 259 servidores por indicações políticas e irregularidades no pagamento do Prêmio Saúde.

Segundo a parlamentar, a prática também foi adotada em outras gestões e apoiada por vereadores, mas nenhum prefeito foi penalizado. “Eu não vou perder a oportunidade de dizer aqui que a improbidade administrativa feita pelo prefeito de Cuiabá é a mesma feita pelo governo Wilson Santos, que alguns vereadores aqui apoiaram e, inclusive, fizeram parte como seu secretariado. Nesta ação do judiciário sequer é citado o governo Mauro Mendes, que durante quatro anos governou utilizando do mesmo expediente que o governo Emanuel Pinheiro tem utilizado”, pontuou.

A vereadora ainda afirmou que os parlamentares de oposição que se aproveitaram da situação para articular a cassação de seu mandato teriam “moralidade seletiva” e avaliou um possível processo contra o gestor como “golpe”. “Não contem comigo para esse golpismo, para esse terceiro turno das eleições. Eu não quero defender o Governo Emanuel Pinheiro e não defendo. Porém, não contem comigo para subtração da democracia com terceiro turno, com tapetão. E eu quero saber porque é que o governador também não está sendo acionado pelo Ministério Público e pela Justiça pelas mesmas práticas que estão sendo instituídas em Cuiabá. O remédio não chega lá na ponta porque as mesmas empresas são contratadas em Cuiabá e no Governo do Estado. Vocês querem indicar uma moralidade que não existe. Porque a moralidade não pode ser seletiva”, finalizou.

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