Laleska Aparecida Nascimento Vieira, 27, tem 6 filhos e está grávida de 8 meses do sétimo. Ela está prestes a ser despejada novamente e clama por ajuda. “A gente precisa de tudo”, afirma.
Em entrevista, a mãe conta que reside no bairro da Manda, em Várzea Grande, há 9 meses. Porém o local é cedido e a dona pediu que saíssem. Agora, ela não tem para onde ir com a grande família. “Já pensei em ir para debaixo da ponte. É muito perigoso para as crianças, mas não sei o que fazer”, relata.
A mulher relata que morava no Residencial Colinas Douradas, na mesma cidade, porém as casas eram ocupadas irregularmente e todos foram despejados em ação de reintegração que contou com forte presença policial.
Sem ter para onde ir, ela contou com a solidariedade de uma desconhecida. Em um grupo de whatsapp, ela contou seu drama e a mulher se dispôs a deixar que a família morasse em sua casa, na Manga. O local estava fechado, com anuncio de venda. Enquanto o imóvel não fosse vendido, casal e filhos poderiam ficar, contudo a dona encontrou comprador e precisa que eles saiam.
O marido é servente de pedreiro. Os trabalhos são esporádicos e o que ganham mal para alimentar os filhos. Laleska conta que em mês com bom trabalho, o marido não chega a receber um salário mínimo (R$ 1,1 mil).
O casal tem 3 casais de filhos, com idades que vão de 3 a 14 anos. Ela espera o sétimo filho e não tem sequer uma roupinha para o bebê. Os filhos frequentam a escola e a mulher não consegue trabalhar fora por conta dos cuidados com os pequenos, além do estado avançado da gestação.
Na situação precária em que a família vive, doações de vizinhos e ajuda do governo garantem que não passem fome. Laleska diz que já recebeu sacolão do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), mas isso ocorreu apenas uma vez.
“O que eu mais quero é um lugar para morar com meus filhos. Não temos para onde ir eu estou desespera. Meus filhos são tudo que eu tenho nesse mundo. Dói muito não poder dá uma casa para eles morar com dignidade, sem precisar ficar mudando de um lugar para o outro sem paradeiro, sem destino (sic)”, clama a mãe.
Como a mulher relatou, a família precisa de tudo: comida, casa, roupas para as crianças e para o bebê que está a caminho. Quem pude ajudar, deve entrar em contato com Laleska pelo telefone (65) 9 9224 3121.
Gd