O Flamengo pode ter entrado em campo neste sábado (27/11) para decidir a Libertadores como ligeiro favorito. Porém, o que se viu no Estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai), foi um duelo de bastante equilíbrio entre as duas equipes brasileiras mais bem-sucedidas dos últimos anos, sendo necessária a prorrogação para decidir o duelo.
O Palmeiras abriu o placar logo aos 5 minutos, com Raphael Veiga, e pelo restante do 1º tempo, os comandados de Abel Ferreira seguiram um claro plano de jogo à risca: se defender com solidez, dar a bola ao adversário e esperar oportunidades de contra-ataque.
No 2º tempo, o Flamengo soube se recuperar, apertou a marcação, forçou erros na saída de bola do Palmeiras e, aos 26, chegou à igualdade com ele, o “mister Libertadores”, Gabigol, que chegou a 22 gols na competição.
Na prorrogação, um erro crasso entregou o título ao Palmeiras. David Luiz tocou para Andreas, que errou na hora de atrasar para Diego Alves, e permitiu a Deyverson ficar cara a cara com Diego Alves e colocar o Palmeiras de volta na frente do placar e se sagrar tricampeão da América, bi consecutivo.
A conquista acontece após uma temporada de altos e baixos, na qual o Palmeiras perdeu a Supercopa do Brasil (para o Flamengo), o Paulista para o rival São Paulo, saiu de forma prematura da Copa do Brasil e nunca chegou a ameaçar pelo título Brasileiro. Abel foi contestado, chegou a balançar no cargo, mas deu a volta por cima, somando mais um título da Libertadores em seu currículo.