A empresa Golden Technology criou uma máscara com tecnologia própria que é capaz de matar o coronavírus e combater a variante Delta. Reportagem publicada na revista Exame mostra que, enquanto as máscaras comuns devem ser trocadas em duas ou três horas, a Phitta pode ser usada durante 12 horas.
Depois de lançar o produto no mercado, a empresa viu seu faturamento aumentar de R$ 1,2 milhão em 2020 para R$ 30 milhões em 2021. “É uma tecnologia brasileira, desenvolvida aqui”, explicou o fundador da companhia, Sérgio Bertucci. “Estamos conversando com outros países, vamos exportar.”
O princípio ativo capaz de liquidar o coronavírus é chamado de Phtalox. Na prática, essa substância age como uma água oxigenada: interage com o oxigênio no tecido, de maneira a torná-lo mais reativo, e faz o vírus ser oxidado.
Os testes da nova máscara cirúrgica, realizados pelo Instituto Brasileiro de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (IBC-SP), mostraram eficácia de 99% na eliminação das variantes Delta, P1 e P2. Agora, a companhia pretende fazer os testes para verificar a eficácia contra a Ômicron, cepa detectada pela primeira vez na África do Sul.
Em virtude de sua maior durabilidade, a Phitta tem sido procurada por empresas que desejam fornecer o equipamento de proteção aos funcionários. Atualmente, a Golden Technology oferece as máscaras para companhias como Nestlé, Danone, Coca-Cola, Siemens e Goodyear. O produto da empresa brasileira pode ser encontrado nas principais redes de farmácias do país.