Da Redação
O governador Mauro Mendes disse que não vai negociar sob pressão com servidores do Sistema Penitenciário, que anunciaram que vão entregar em greve a partir de domingo (12). Ele disse que lamenta o caminho que a categoria tem adotado para pressionar o Governo do Estado pleiteia para correção salarial e valorização profissional.
“Não é com pressão que vão conseguir alguma coisa na nossa administração. O processo de embate nesse momento não é muito democrático, eu respeito, mas não é um bom caminho para se obter um bom resultado”, argumentou.
Os servidores fizeram uma manifestação no saguão do Palácio Paiaguás na manhã de quinta-feira (09) e na manhã desta sexta-feira na porta da Penitenciária Central do Estado (PCE), levando o governador cancelar a inauguração de dois novos raios.
Mendes disse que não gosta do caminho de pressão sobre o governo, pois não é dessa forma que ele trabalha. O governador comentou que quando ele quer a aprovação de algum projeto na Assembleia Legislativa, ele dialoga e articula.
“Eu procuro convencer a Assembleia e não partir pra cima da Assembléia. Para aprovar os projetos, eu chamo os deputados, o nosso líder, explico e apresento os argumentos para que haja convencimento”, comparou.
Sobre a necessidade de uma possível judicialização do caso, o governador comentou ainda que é um gestor que sempre aplica a legislação vigente e que a Justiça tem enormes posicionamentos jurídicos a respeito de greve no serviço público.