Da Redação
A defesa do empresário Marcos Polo Pinheiro, popularmente conhecido como Popó, patrocinada pelo advogado Francisco Faiad, publicou uma nota na manhã desta terça-feira (14) afirmando que a Operação Fake News, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil (PJC), foi midiática em decorrência de questões políticas.
“Preferiu-se a operação midiática, obviamente por questões políticas. A defesa aguardará as apurações mas desde já garante a inocência de Marco Polo, sendo que os excessos serão objeto de representações conforme prevê a lei”, afirmou Faiad.
A residência de Popó foi alvo de um mandado de busca e apreensão nesta manhã. Foram apreendidos aparelhos celulares e tablets utilizados em pesquisa pela sua empresa.
A operação já havia sido vazada pela imprensa na última segunda-feira (13). Se adiantando contra a possível operação, Popó se apresentou à PJC ainda na segunda, espontaneamente, para esclarecer os fatos sobre a divulgação de supostas notícias falsas envolvendo o governador Mauro Mendes (DEM) e a primeira-dama Virginia Mendes.
Popó negou as acusações e se colocou à disposição do Ministério Público Estadual (MPMT) e da Justiça para possíveis esclarecimentos.
Mesmo se apresentando espontaneamente e colocando objetos pessoais, como celulares e computados à disposição, a operação foi deflagrada nesta terça. Segundo a defesa, nenhum dos requerimentos para a realização de uma oitiva, sem a necessidade da operação, teve um retorno da PJC.