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Deputado diz que já foi contaminado e recusa vacina contra covid

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Deputado estadual Gilberto Cattani (PSL) disse que não irá se vacinar pelo fato de já ter contraído o novo coronavírus. Apesar da tese ir na contramão das autoridades de saúde, o parlamentar sustentou que já criou anticorpos contra o vírus e por conta disso não precisa receber o imunizante.

Cattani ainda defendeu o tratamento precoce, que não possui eficácia científica comprovada para a prevenção da doença.”Eu não tomei a vacina, mas não tenho nada contra. Eu peguei a covid com a minha esposa, a gente se tratou precocemente, antes do vírus se agravar no nosso corpo. O meu filho também pegou e hoje nós criamos imunidade. Hoje nossa imunidade está muito alta e não tem necessidade de tomar a vacina porque se tem a imunidade natural”, sustentou.

Apesar do imunizante diminuir drasticamente a necessidade de internação e mortes, Cattani seguiu dizendo que seria incoerente se imunizar mesmo após ter adquirido anticorpos. “Tem pessoas que não cria a imunidade mesmo pegando, mas se ela tem anticorpos é até um ato de incoerência você tomar a vacina sem precisar”.

Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Assembleia Legislativa, Cattani ocupa a vaga deixada por Sílvio Fávero (PSL), que morreu em março deste ano após sofrer complicações provocadas pela covid-19.

Antes de se contaminar, Fávero chegou a apresentar um projeto de lei para desobrigar a população mato-grossense de ser imunizada contra a covid. Na mesma linha, Cattani segue uma linha ideológica semelhante de seu antecessor e em agosto deste ano chegou a apresentar um projeto parecido na Casa de Leis.

Atualmente, o parlamentar também é co-autor de um projeto de lei que pretende proibir a exigência do passaporte da vacina em Mato Grosso, matéria que tem gerado polêmica entre os deputados e deverá ser apreciado em janeiro do ano que vem.

Durante um evento com lideranças conservadoras em Várzea Grande, Cattani reiterou seu posicionamento contra apresentação do documento e disse que as pessoas devem ter liberdade para se imunizar ou não. “A pessoa tem que ter liberdade de escolher se vacinar ou não. Por exemplo: se você chega em um campo de futebol e pedem para apresentar o exame negativo ou cartão de vacina, eu confio muito mais em um teste do que no cartão. Isso porque a pessoa pode ter apresentado o documento e estar contaminado e transmitindo a doença pra todo mundo lá dentro”.

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