A Defesa Civil de Minas Gerais alertou para a possibilidade de problemas na região da lagoa Capitólio duas horas antes do desastre que matou sete pessoas. Com as chuvas intensas, a DF avisou sobre a possibilidade de ocorrer uma “cabeça d’água”.
A “cabeça d’água” acontece quando uma grande quantidade de chuva cai em partes de um rio, causando aumento rápido e repentino do nível da água. Apesar do alerta, não houve a proibição do passeio na lagoa e de 70 a 100 pessoas estavam no local no momento da tragédia, ocorrida entre 12:30 e 13:00 deste sábado.
Quatro barcos foram atingidos: “Jesus” (do qual sete pessoas morreram, e três continuam desaparecidas), “EDL” (14 passageiros resgatados), “Nova Mãe” (nove salvos) e outro barco sem identificação, com dez pessoas socorridas.
A Marinha do Brasil avisou que vai investigar o acidente e descobrir as causas pelas quais os alertas não interromperam os passeios de barco. 23 vítimas foram atendidas e liberadas) na Santa Casa de Capitólio e outras quatro na Santa Casa de de São José da Barra. Outras quatro estão hospitalizadas na Santa Casa de Passos e na Santa Casa de Piumhi.