Da Redação
Após ser deportado da Austrália, Novak Djokovic está discutindo com seus advogados uma ação judicial contra o governo australiano por 3,2 milhões de libras esterlinas (23 milhões de reais) por “maus tratos”.
Não estando vacinado contra a Covid-19, o tenista sérvio não pôde participar do Aberto da Austrália e, depois de passar 11 dias em Melbourne, seis desses dias isolado no Park Hotel, acabou sendo deportado.
“É sabido que Novak e sua família sentem que ele foi mal tratado no hotel de quarentena em Melbourne. Sua mãe revelou que ele estava cheio de pulgas e vermes. Eles o mantiveram como um prisioneiro virtual” , disse uma fonte próxima a Djokovic ao jornal britânico The Sun.
Nesse mesmo sentido, o advogado Toma Fila teria acrescentado que Djokovic “foi objeto de um tratamento humilhante; ele deveria processar.” O jogador de 34 anos alegou que tinha isenção de visto, mas acabou sendo deportado antes do início do Aberto da Austrália.
Alguns especialistas afirmam que a quantia de 3,2 milhões de libras esterlinas pela qual pretende entrar com a ação, já inclui os 2,3 milhões que o sérvio pensava ganhar no Open de Ténis, ao levar o título.
Por sua vez, sob a lei local, Djokovic enfrenta uma proibição de três anos de retornar ao país, salvo algumas exceções, que podem incluir “circunstâncias convincentes que afetam os interesses da Austrália”. Isso também é um revés para o tenista e aumenta sua demanda financeira.