Jovem Pan
Na segunda-feira, 24, a revista “Veja”, em sua coluna Tela Plana, publicou uma reportagem intitulada “Jovem Pan News derrete no ranking da TV com aposta em bolsonarismo” em que alardeia sobre um suposto baixo desempenho da Jovem Pan News, emite juízos de valor e até ofende o público da emissora. Segundo a matéria, “a Jovem Pan News viu sua audiência minguar fragorosamente em dezembro”. Na edição desta quarta-feira, 26, do programa “Boletim Coppolla”, o apresentador Caio Coppolla afirma que a revista publica fake news, contraria a realidade e tortura números. “A audiência da Jovem Pan apenas oscilou 0,01 ponto em um mês. Assim como a audiência da GloboNews, que diminuiu 0,02 no mesmo período. Esses números publicados pela ‘Veja’ em tom alarmista se referem à media da programação em 24 horas e não refletem o sucesso da nossa emissora nos horários nobres da manhã e da noite, que são as faixas de horário que mais interessam aos públicos aos anunciantes. Em comparação com as suas principais concorrentes, a Jovem Pan News é a emissora com o maior percentual de audiência A/B. Ou seja, do ponto de vista de escolaridade e renda, nós falamos com o público mais qualificado do mercado. Em menos de três meses no ar, a Jovem Pan News já se consolidou como vice-líder de audiência nas manhãs e nas noites, com destaque para o ‘Jornal da Manhã’ e para ‘Os Pingos nos Is’, que tem o dobro da audiência da segunda colocada”, destaca Coppolla.
“É mais uma voz da democracia que fica cada vez mais rouca e desafinada”, afirma o apresentador. “Me entristece sobremaneira fazer um editorial de repúdio a uma revista que já foi um dos maiores e mais influentes veículos de comunicação do país. Mas, nosso compromisso, é com a verdade, não com o passado.” O jornalista ainda apontou que, se a revista praticasse um jornalismo minimamente sério e informativo, a notícia seria outra. “A manchete destacaria os bons resultados da Jovem Pan News, uma emissora disruptiva que estreou disputando a liderança do horário com o canal do maior grupo de comunicação do país, a Globo, e que já deixou para trás a franquia brasileira da maior rede de notícias do mundo, a CNN.” Segundo Coppolla, nada justifica os maus-tratos à língua portuguesa, mesmo em uma matéria mentirosa. “Quando a gente diz que algo minguou fragorosamente ou que algo derreteu, a ideia que se transmite é de uma queda vertiginosa. Por exemplo: a revista “Veja” perdeu mais de 280 mil assinantes só em 2020, uma redução de 52% em relação a 2019. Aí você pode dizer que o número de assinaturas mingou fragorosamente.”
De acordo com o apresentador, a revista espalha desinformação, faz sensacionalismo, mas nunca critica o Supremo Tribunal Federal. “Sabe como é: empresa de comunicação em recuperação judicial, melhor não mexer neste vespeiro. Foi por causa dessa chapa-branca que a Veja perdeu um dos seus grandes nomes, o J.R. Guzzo, que havia sido diretor de redação e tinha mais de 50 anos de casa. Ao receber um texto crítico ao Supremo, a revista se recusou a publicar o jornalista naquela edição. Ato contínuo, o jornalista se recusou a publicar na revista naquela condição. Ainda existem homens de valor na imprensa brasileira, não apenas homens de preço.”