Da Redação
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), minimizou a manifestação do Ministério Público Federal (MPF), de que é necessário afastá-lo novamente do comando da Prefeitura de Cuiabá, pois ele colocaria em risco o andamento processual e as investigações sobre as irregularidades na Secretaria Municipal de Saúde.
A manifestação do subprocurador geral da República, Nicolao Dino, foi no agravo interposto pela defesa de Emanuel Pinheiro junto ao Superior Tribunal de Justiça. A ação é relativa a Operação Capistrum, que deixou o prefeito 39 dias fora do Palácio Alencastro.
“Já era esperado. Não existe nenhum fato novo, nenhuma contestação com provas robustas, foi feito mais do mesmo. O MPF é o órgão acusador, ele manteve a linha do Ministério Público Estadual, mas sem fato novo, sem provas cabais que pudessem contestar as nossas afirmações”, disse o prefeito.
O prefeito disse ainda que está muito tranquilo em relação ao julgamento do STJ em relação a Ação Penal.
“A linha do MPF é essa, linha acusatória, afinal ele é o patrono acusador. Sabemos que todos estes fatos vão ser derrubados porque foi uma grande injustiça conosco. Estamos muito tranquilos porque a justiça tarda, mas não falha”
A Operação Capistrum foi desencadeada em 19 de outubro de 2021, após depoimentos dos ex-secretários municipais Huark Douglas e Elizeth Araújo. Emanuel Pinheiro é um dos investigados por utilizar as contratações temporárias da Secretaria de Saúde Municipal (SMS) como “canhão político”, definido assim por ele, e pagamentos indevidos prêmio saúde, de acordo com interesses políticos.
Uma liminar do STJ garantiu o retorno dele ao cargo no dia 26 de novembro.