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15 anos depois do Mensalão, PT resolve lançar campanha anticorrupção: ‘Basta’

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Da Redação

O perfil do PT no Senado anunciou uma campanha anticorrupção na Casa. Trata-se de um esforço da sigla para aprovar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério da Educação, chamada de CPI do MEC. A ideia é apurar supostas irregularidades na pasta em virtude de denúncias da imprensa.

Um tuíte publicado na página da legenda informa: “PT no combate a (sic) corrupção. Todos os senadores do PT assinaram um pedido de abertura da CPI do MEC. Basta de corrupção”. A publicação mostra uma imagem com fotos de senadores da legenda, alguns deles com denúncias de corrupção no passado.

Histórico dos petistas

Em uma delação de executivos da Odebrecht, o senador Humberto Costa foi apontado como o Drácula. O parlamentar teria recebido R$ 600 mil, de forma irregular, da construtora para abastecer sua campanha ao Senado em 2010. O valor teria sido tratado num processo licitatório de que a construtora participou no Plano de Ação de Certificação em Segurança, Meio Ambiente e Saúde.

Outro senador que aparece na foto, o ex-governador da Bahia Jaques Wagner supostamente recebeu R$ 82 milhões das empreiteiras OAS e Odebrecht pelo superfaturamento do contrato de reconstrução e gestão do Estádio da Fonte Nova. As suspeitas são da Polícia Federal, em 2018. Na delação de executivos da Odebrecht, Wagner era o Polo no departamento de propinas da empresa.

Presente na imagem, o senador Paulo Rocha foi citado na delação da Odebrecht, em 2017. Segundo os executivos da construtora, ele pediu doações em caixa 2 para a campanha do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), em 2014. Depois do suposto pedido, Barbalho teria recebido R$ 1,5 milhão não contabilizados.

Em 2019, o senador Rogério Carvalho, que também está na imagem do PT no Senado, foi condenado a devolver quase R$ 600 mil aos pagadores de impostos de Sergipe. A condenação diz respeito a junho de 2007, quando Carvalho era secretário estadual de Saúde de Sergipe, e contratou a uma associação para gerir hospitais no interior do Estado.

 

Fonte: Revista Oeste

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