O vereador de Cuiabá Marcos Paccola (Republicanos) reagiu ao pedido de cassação de mandato protocolado pela vereadora Edna Sampaio (PT), que o acusa de incitar o ódio ao declarar que teria munição para enfrentar 500 petistas. O vereador justifica que estava respondendo à incitação do pré-candidato a presidente Lula (PT) que incitou manifestantes a irem até a casa de vereadores, deputados e senadores para protestar e pressionar, o que foi considerado por ele uma ameaça à segurança.
“Eu não exagerei, não foi discurso de ódio. Quem iniciou o discurso de ódio foi o ex-presidiário, quem fez a incitação foi ele. Eu deixei bem claro, sobre a condicionante ‘SE’ forem mexer com nossos filhos, eu estaria pronto para agir, como cristão defendendo minha família, defendendo de todas as formas e se fosse preciso utilizando nossas armas. Se o bandido vier armado para cima dos meus, esperam que eu faça o que? Jogue flores?”, afirma o parlamentar.
Paccola se defende da acusação da vereadora de que ele agrediu a Constituição. “A respeito de ‘matar bandido’, essa afirmação não agride de maneira nenhuma a Constituição, nem os direitos humanos. Se o bandido vier pra cima de mim, qual a outra opção que tenho? Este pedido de cassação, vindo do PT só reforça a certeza de que estou no caminho certo. Relevo tudo que venha de onde não tem nada de relevante para minha vida pessoal, profissional ou familiar. Entendo que faz parte da representação política e o desejo dos eleitores da vereadora este pedido, sabendo ela desempenhar seu papel político”.