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Vídeo: Força Tática prende marido que matou esposa com 14 facadas, ateou fogo e jogou em lixão

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Redação

Força Tática da Polícia Militar de Várzea Grande prendeu na noite de sexta-feira (29) o feminicida Abinadab Costa Morais, 24. Ele estava em uma casa no bairro Construmat, chegou a fugir com a ajuda de um cumplice, mas foi preso escondido debaixo de um carro. A filha de um ano e meio que ele levou durante a fuga, não estava mais com ele.

De acordo com as informações apuradas, passava das 22h quando as equipes da Força Tática foram acionadas pelo GAP do 25º. Eles receberam a denúncia de um policial civil checava a denúncia sobre o paradeiro do autor de um feminicídio em Colniza.

Durante a checagem, o policial civil viu o carro indicado na porta de uma casa e conseguiram abordar o suspeito que estava dando apoio ao fugitivo. Ele tem 50 anos e acabou fugindo logo após a investida do policial.

Ele saiu levando Abinadab, que estava dentro da casa no momento da abordagem. As equipes da Força Tática fizeram um cerco na região e localizaram o carro do suspeito parado em um posto de combustível. Durante a checagem, o encontraram escondido debaixo do veículo.

Ele recebeu voz de prisão, foi algemado e encaminhado para a Delegacia de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG). O comparsa dele não foi encontrado.

 

Tia ‘sequestra’ criança
À reportagem, o delegado Bruno França explicou que a filha de colo do preso não estava no momento da ação uma vez que a tia dela, irmã do suspeito, foi até o esconderijo e a levou para casa, em Sapezal.

“Foi uma tentativa dela ficar com a criança, para ela não chegar até a avó materna. Mas já determinamos que ela volte para a avó”, disse.

Crime

O corpo de Ângela Rocha, 22, foi encontrado no domingo por um homem que recolhia lixo reciclado. A Polícia Militar foi acionada para a ocorrência, isolou o local para os trabalhos da Polícia Civil.

Testemunha grava desespero da vítima

 

Na manhã desta terça-feira (26), o delegado Bruno França explicou que assim que chegou no local, percebeu que se tratava de um crime de feminicídio “pela brutalidade em que se encontrava os ferimentos na vítima”.

Ele ressalta que, além das 14 marcas de facada, o corpo de Ângela estava queimado. “Mas não chegou a ser carbonizado, ele só estava com queimadura. Diferente do que foi divulgado na imprensa, o corpo não estava em estágio de decomposição, só estava com esse visual forte, de um crime brutal, de um crime planejado”, explicou França.

Fuga

Desde segunda, o suspeito já estava em fuga com a filha de um ano e meio. O delegado Bruno já tinha confirmado a intenção de ele vir para Várzea Grande, onde ele tinha familiares.

Nos últimos dias, a equipe do delegado monitorava conversas da família do rapaz que apontavam a intenção de ele entrar ilegalmente nos EUA.

 

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