Da Redação
O Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, retoma, a partir desta sexta-feira (1°), os atendimentos de cirurgias bariátricas. O serviço estava suspenso desde março de 2020 em razão da pandemia da Covid-19; a expectativa é de que sejam realizados em média 100 procedimentos por mês na unidade de saúde.
“Estamos retomando o atendimento após dois anos sem essa especialidade no hospital. Esse é um momento de muita alegria para nós e, principalmente, para os pacientes, pois acompanhamos a preocupação deles quanto à realização da cirurgia”, disse a secretária estadual de Saúde, Kelluby Oliveira.
Durante os períodos críticos da pandemia, o hospital ficou reservado 100% para pacientes em tratamento do coronavírus. Desde quando houve as iniciais reduções dos casos, o local começou a retomar os atendimentos gerais – ortopédicos e eletivos -, mantendo também os atendimentos de casos da Covid-19, tendo em vista que a pandemia perdura até os dias de hoje. Contudo, mesmo mantendo os atendimentos Covid-19, a unidade retoma mais essa especialidade, por entender a importância dela à população.
Antes da pandemia, o hospital realizava 40 cirurgias por mês. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), pasta que administra a unidade, aumentou em 150% o número de procedimentos a serem realizados no local.
De acordo com a Central Estadual de Regulação, até março deste ano, havia o encaminhamento de 2.960 pacientes para a realização da cirurgia bariátrica em Mato Grosso. Desse total, 120 já estavam em tratamento pré-operatório na unidade de saúde e devem ser chamados pelo hospital para retomar os atendimentos.
A diretora do Hospital Metropolitano, Cristiane de Oliveira, informa que o Núcleo Interno de Regulação (NIR) da unidade irá entrar em contato, via telefone, com os pacientes do hospital. Os demais pacientes cadastrados na Central Estadual de Regulação serão atendidos conforme disponibilidade de vagas na unidade hospitalar.
Cristiane pontua que o hospital já vinha tomando todas as medidas de segurança contra a infecção cruzada e, por isso, a unidade está dividida entre Alas Covid-19 e Não Covid-19. “Priorizamos a segurança dos profissionais e dos pacientes, de modo que os riscos sejam mínimos para ambos”, conclui a diretora.