Da Redação
O Tribunal de Contas da União (TCU) acatou um pedido feito pelo subprocurador do Ministério Público Lucas Rocha Furtado, para apurar denúncias de assédio sexual contra Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica Federal.
“Quando praticado no âmbito da administração pública, o assédio gera a percepção, na sociedade, de que as instituições estatais não se pautam em valores morais nem são conduzidas segundo elevados padrões de conduta”, diz Furtado em sua representação.
Pedro Guimarães nega as acusações e afirma que deixou o cargo no banco a fim de evitar que a instituição ou o governo sejam alvos de rancor em um ano eleitoral.
“A partir de uma avalanche de notícias e informações equivocadas, minha esposa, meus dois filhos, meu casamento de 18 anos e eu fomos atingidos por diversas acusações feitas antes que se possa contrapor um mínimo de argumentos de defesa. É uma situação cruel, injusta, desigual e que será corrigida na hora certa com a força da verdade. As acusações noticiadas não são verdadeiras e não refletem a minha postura profissional nem pessoal. Todavia, não posso prejudicar a instituição ou o governo sendo um alvo para o rancor político em um ano eleitoral”, disse Guimarães em sua carta de demissão.