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Desemprego no Brasil recua a 9,3%, menor taxa desde 2015

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A taxa de desemprego no Brasil fechou o primeiro semestre de 2022 em 9,3%, menor percentual apurado desde dezembro de 2015. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Mesmo diante do recuo, o percentual ainda representa que 10,1 milhões de profissionais estão fora da força de trabalho, um recuo de 1,8 ponto percentual na comparação com os três meses anteriores, o que representa 1,9 milhão de pessoas a menos em busca por uma colocação profissional no país.

O levantamento mostra ainda que, pela segunda vez consecutiva, a população ocupada chegou a 98,3 milhões e atingiu o maior valor desde o início da série histórica da pesquisa. Na comparação com o trimestre anterior, o contingente saltou 3,1%, com 3 milhões de pessoas a mais no mercado de trabalho, sendo 1,1 milhão na informalidade.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento é de 8,9 milhões de trabalhadores. Com o crescimento, o nível da ocupação, percentual de ocupados na população em idade de trabalhar, foi estimado em 56,8%.

Em relação ao aumento da ocupação, a pesquisadora aponta para a expansão disseminada entre diversas atividades econômicas, com destaque para o comércio (3,4%), a indústria (2,7%) e a administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,5%).

No comércio, o aumento foi de 617 mil pessoas frente ao trimestre anterior e, na indústria, de 332 mil. Outros crescimentos significativos foram registrados pelos setores de construção (3,8%, ou mais 274 mil pessoas), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3%, ou mais 336 mil pessoas), outros serviços (3,2%, ou mais 158 mil pessoas) e serviços domésticos (4%, ou mais 227 mil pessoas).

Com a expansão da ocupação, a força de trabalho (soma de ocupados e desocupados) chegou a 108,3 milhões de pessoas, o maior contingente da série histórica da pesquisa. A alta foi de 1% (1,1 milhão de pessoas) na comparação com o último trimestre e de 4% (4,1 milhões de pessoas) frente ao mesmo período do ano passado.

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