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Assassino de mulher desaparecida por 33 anos é identificado com testes DNA

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CNN

 

Investigadores de polícia usaram tecnologia de genealogia para determinar o assassino de uma mulher de Michigan, nos Estados Unidos, que estava desaparecida por 33 anos antes de seus restos mortais serem identificados usando a mesma técnica no início deste ano, disseram as autoridades.

Stacey Lyn Chahorski foi dada como desaparecida em janeiro de 1989, mas levou mais de três décadas para os investigadores determinarem que um corpo encontrado no condado de Dade, na Geórgia, em dezembro de 1988, era ela, anunciou o Gabinete de Investigações da Geórgia no início deste ano.

Agora, o assassino foi identificado como Henry Fredrick “Hoss” Wise, um motorista de caminhão que dirigia pelo condado de Dade em sua rota regular, disse a agente especial do FBI encarregada do escritório de campo de Atlanta, Keri Farley, durante uma entrevista coletiva na terça-feira (6).

No caso de Chahorski, é “a primeira vez em que sabemos que a genealogia investigativa foi usada para identificar a vítima e o assassino no mesmo caso”, observou Farley.

Wise, que também era dublê de corridas de carro, morreu em um acidente de carro em 1999, disse Farley. Ele tinha antecedentes criminais que incluíam roubo, agressão e obstrução de um policial, disse o Gabinete de Investigações da Geórgia em um comunicado.

“Os investigadores encontraram o que se acreditava ser o DNA do assassino na cena (do crime), mas durante anos não pôde ser ligado à pessoa”, disse Farley.

Investigadores do Gabinete de Investigações da Geórgia e do FBI conseguiram vincular Wise ao assassinato de Chahorski, contando com a ajuda do Othram, um laboratório do Texas creditado por ajudar a resolver uma longa lista de outros casos arquivados. Othram também ajudou as autoridades a identificar os restos mortais de Chahorski.

Depois que o Othram recebeu um resultado positivo da análise de DNA genealógico das evidências da cena do crime, os investigadores da Geórgia começaram a entrevistar possíveis membros da família e a coletar amostras de DNA, disse o Gabinete. Finalmente, eles conseguiram identificar Wise como o assassino, disseram as autoridades.

A tecnologia de genealogia foi crucial para o caso, pois o histórico criminal de Wise era anterior a testes de DNA obrigatórios após prisões criminais, de acordo com o Gabinete de Investigações da Geórgia.

Embora os avanços na análise de DNA tenham sido fundamentais para a solução do crime, Farley também reconheceu o trabalho daqueles que envolvidos no caso.

“A tecnologia sozinha não resolveu este caso”, disse ela. “A determinação dos agentes do FBI e do Gabinete de Investigações da Geórgia, juntamente com todos os oficiais que trabalharam neste caso por mais de 33 anos, ajudaram a concluí-lo”.

Quando os restos mortais de Chahorski foram identificados, as autoridades disseram que seu corpo seria devolvido à sua família. Os restos mortais já haviam sido enterrados em 1989 em uma cova comum e sem nome.

O agente especial do FBI Tim Burke disse na época que a notícia da identificação de Chahorski trouxe a sua mãe, Mary Beth Smith, “um pouco de paz”.

“Também conseguimos fornecer algumas joias que foram encontradas em Stacey aqui na cena do crime e devolvê-las a ela”, disse Burke.

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