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Justiça suspende condenação de Deltan no caso das diárias da Lava Jato

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A Justiça Federal do Paraná suspendeu nesta segunda-feira (19), a condenação do ex-procurador Deltan Dallagnol no Tribunal de Contas da União (TCU), em caso referente a diárias da Operação Lava Jato. A decisão acolhe manifestação do Ministério Público Federal (MPF) e confirma a elegibilidade do candidato do Podemos à Câmara dos Deputados, pelo Paraná.

O TCU havia condenado o ex-procurador a devolver R$ 2,8 milhões em diárias pagas a outros procuradores da força-tarefa da operação.

Após ação anulatória apresentada por Deltan (foto), o juiz Augusto César Pansini Gonçalves, da 6ª Vara Federal de Curitiba/PR, afirmou que a Justiça encontrou “manifestas e abundantes” ilegalidades no procedimento do TCU. O magistrado reconheceu a existência de indícios de quebra de impessoalidade, de violação do princípio da ampla defesa e do contraditório e que o ministro Bruno Dantas inovou na condenação do ex-procurador, ao responsabilizá-lo por fatos que não constavam inicialmente no processo.

“Diante das manifestas ilegalidades apontadas, não me resta alternativa a não ser deferir a liminar”escreveu Augusto César Pansini Gonçalves na decisão.

O magistrado também apontou que a Corte não realizou perícia ou cálculo pela área técnica, o que era necessário para verificar a existência dos supostos prejuízos e condenou Deltan por fatos diferentes daqueles imputados inicialmente. Outra irregularidade citada pelo juiz foi o fato de o TCU ter dado tratamento distinto ao caso em relação a outro idêntico. Também mencionou que o ex-procurador não teve a oportunidade de apresentar provas periciais, embora as tenha solicitado.

Após a decisão, Deltan afirmou que o processo do TCU “é uma clara perseguição àqueles que ousaram enfrentar a corrupção no Brasil”.

 

Com O Antagonista

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