Da Redação
A reforma da educação é uma das prioridades do candidato a senador Antonio Galvan (PTB). Galvan, que é um dos principais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro em Mato Grosso, defende que a educação brasileira, do ensino fundamental até o universitário, passe por uma reforma, onde as escolas sejam locais de conhecimento sem reprodução de ideologias.
Para ele, é preciso implantar na grade curricular das escolas disciplinas como educação financeira, empreendedorismo e Organização Social e Política Brasileira (OSPB).
“A reforma do ensino passa também pela capacitação e valorização dos professores e técnicos que atuam nas escolas públicas. No Senado, vou defender uma escola inclusiva, onde a transferência de conhecimento seja prioridade, uma vez que educação é tarefa da família. Além disso, é preciso acabar com a doutrinação ideológica, principalmente nas universidades públicas. É preciso passar conhecimento e formar cidadãos sem doutrinar ou impor uma determinada ideologia, seja ela de esquerda ou direita”, afirma Galvan.
Para o candidato, a grande preocupação dos pais é que muitos alunos estão saindo da escola sem saber a matemática básica e interpretar um texto.
“Na maioria dos países a prioridade é investir na educação básica, levar conhecimento para as crianças e garantir com isso um aprendizado mais consistente. O estudante só pode passar de ano se aprender o conteúdo. Não podemos ser omissos com o aprendizado das nossas crianças e jovens”, frisa Galvan, que é produtor rural.
Outra bandeira do pré-candidato é o ensino profissionalizante. Galvan acredita que a ampliação das escolas técnicas é uma necessidade urgente para o país, especialmente em Mato Grosso que vive um ‘apagão’ de mão de obra especializada. Outra proposta é ampliar o ensino na área da tecnologia, segurança cibernética e inteligência artificial para atender a grande demanda desse mercado de trabalho em constante crescimento no Brasil e no mundo.
“Em Mato Grosso existe muita oportunidade de trabalho, mas faltam pessoas com capacitação técnica para preencher essas vagas. Precisamos resolver isso investindo no ensino técnico de acordo com a realidade de cada estado e cidade. Como exemplo, cito o agronegócio de Mato Grosso que gera muitos empregos, mas tem dificuldades de preencher essas vagas por falta de qualificação específica. O governo do presidente Jair Bolsonaro vem promovendo mudanças e avançando nessa área, mas o Congresso Nacional precisa fazer a sua parte e começar a discutir a educação, que é essencial para o desenvolvimento do nosso país”, conclui Galvan, que é presidente licenciado da Aprosoja Brasil.