Da Redação
Operações do Grupo Especial de Fronteira estadual apreenderam 11 toneladas de entorpecentes neste ano em Mato Grosso. A maioria da apreensão é cocaína.
É pelas rodovias clandestinas, criadas por traficantes, que a droga produzida na Bolívia chega ao Brasil. As tentativas de entradas de cocaína ocorrem, geralmente, na madrugada. Tabletes escondidos na lataria de veículos, tanque de combustível, em aviões, barcos, carretas, cargas de alimentos, como de bananas, e até a pé – quando são transportados por “mulas”, nomes dados pela própria polícia para os homens que passam pela fronteira com os fardos nas costas.
Neste final de semana, cinco foram presos assim, com quase 200 tabletes de cocaína nos ombros, o que significa 4 milhões em prejuízo pro crime.
Em outra ocorrência, um avião foi abatido com mais de meia tonelada de cocaína. Os mais de 500 tabletes estavam prontos para ser distribuídos. Duas caminhonetes que esperavam o avião pousar foram apreendidas.
Os traficantes também tentam entrar com a droga pelos rios. Em uma apreensão, o Rio Guaporé, em Vila Bela da Santíssima Trindade, mais de 100 kg estavam em uma embarcação. O suspeito pulou na água e conseguiu fugir da polícia nadando.
Em outra abordagem, uma caminhonete carregada de bananas foi aprendida, em Cáceres, cidade que também faz fronteira com o país vizinho. O motorista foi preso por tráfico internacional de drogas.
Em Mato Grosso, neste ano, 313 ocorrências de tráfico internacional de drogas foram registradas na região de fronteira; 605 brasileiros e 504 bolivianos foram presos pelo crime.