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Justiça manda soltar ator da Globo com monitoramento por tornozeleira eletrônica

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Da Redação

A desembargadora Suimei Meira Cavalieri, da 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, mandou soltar o ator José Dumont. De acordo com informações do jornal Extra, ele agora será monitorado por tornozeleira eletrônica.

Dumont foi preso em flagrante, no dia 15 de setembro, pelo crime de armazenamento de imagens de sexo envolvendo crianças. O ator também teria se envolvido com um adolescente de 12 anos, a quem ofereceu ajuda financeira.

A decisão da desembargadora foi tomada após sessão de julgamento que ocorreu na terça-feira (11). Consta na determinação: “Por unanimidade, concederam parcialmente a ordem, para relaxar a prisão do paciente, determinando-se a imediata expedição de alvará de soltura, mas com imposição substitutiva de cautelares alternativas”.

Ainda de acordo com o Extra, um relatório técnico feito pela polícia indicou que pelo menos um dos 240 arquivos de imagens e vídeos de pornografia infantil apreendidos com o ator pode ter sido produzido com a câmera do celular dele.

O celular e o computador apreendidos passarão ainda por uma perícia. Será feita uma análise mais aprofundada para tentar saber se existem outras imagens de pornografia infantil escondidas nos aparelhos, que não foram localizadas pelos agentes.

Em depoimento, ele havia afirmado que as imagens eram parte de um “estudo para a futura realização de um trabalho acerca do tema, sem tabus ou filtros” e negou já ter fotografado, filmado, produzido ou editado imagens de crianças e adolescentes em contexto pornográfico.

O ator está sendo investigado também por supostamente ter cometido abudod contra um menino de 12 anos. Segundo a apuração, que partiu de denúncia de vizinhos, câmeras de segurança do condomínio onde ele mora flagraram o ator com o adolescente.

A polícia informou que ele se aproximou do menino há um ano, oferecendo ajuda financeira e presentes. Ao cumprir o mandado de busca e apreensão, os policiais encontraram vídeos e fotos contendo pornografia infantil no celular e no computador do ator. A Justiça autorizou previamente a quebra de sigilo.

Na segunda-feira (10), o Ministério Público da Paraíba (MP-PB) anunciou ter requerido a retomada das investigações de um inquérito policial que apura uma denúncia de crime de estupro de vulnerável contra Dumont. De acordo com o relato de duas testemunhas, o delito teria ocorrido em 2009, no interior de um apartamento onde o ator se hospedava, no município de Cabedelo, e envolveria meninos na faixa etária de oito a 14 anos.

Ainda segundo o MP, a estimativa é de que ele seja ouvido sobre o caso nos próximos 30 dias, por videoconferência. Segundo o órgão, o inquérito estava parado desde 2013, após tentativas fracassadas de localizar e ouvir o ator, no Rio e em São Paulo, por carta precatória. Ainda segundo o MP, o inquérito foi encaminhado para a autoridade policial com um pedido para que as vítimas do suposto crime sejam identificadas e ouvidas.

Como a investigação não encontrou indícios suficientes da autoria do crime, o ator não foi denunciado pelo Ministério Público. O caso veio à tona depois que duas mulheres procuraram o Ministério Público Federal (MPF) para denunciar que o ator levava crianças para seu apartamento. O MPF encaminhou a denúncia para o Ministério Público estadual, que ouviu as duas testemunhas e uma terceira pessoa. Esta última também confirmou ter visto o ator levando meninos para seu apartamento.

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