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Brasileiro Ilan Goldfajn é eleito para a presidência do BID

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O ex-presidente do Banco Central Ilan Goldfajn venceu as eleições para a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com sede em Washington, nos Estados Unidos. É a primeira vez que o país ocupará o cargo no banco, após conseguir o apoio de 17 membros regionais e nove de fora na disputa.

O Brasil nunca deteve a presidência do BID e havia um entendimento de que agora seria a vez de o país galgar a posição. Sua campanha, porém, foi atrapalhada por uma tentativa de membros do PT para postergar as eleições da instituição e ganhar tempo para indicar um novo nome, com perfil mais alinhado ao partido, após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas para comandar o Planalto, já que Goldfajn  foi indicado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). O BID ignorou o pedido e seguiu com as eleições, que tiveram início às 8h em Washington (10h de Brasília).

Com a saída da Argentina da disputa, o principal concorrente do brasileiro passou a ser o economista e vice-governador do Banco Central do México (Banxico), Gerardo Esquivel Hernández, segundo fontes. Ele foi, inclusive, alvo do ministro da Economia, Paulo Guedes, que indicou o nome de Ilan, durante sabatina, no último dia 12. Na ocasião, Guedes teria questionado o candidato sobre qual seria o direcionamento de sua gestão, por exemplo, no caso da reconfiguração das cadeias produtivas, se o mexicano traria os semicondutores para a América Latina ou para o Acordo entre Estados Unidos, México e Canadá (USMCA, na sigla em inglês, antigo NAFTA).

O BID é uma instituição de fomento para obras e projetos na América Latina. A instituição é a responsável por um capital de US$ 12 bilhões que pode ser repassado a países, Estados e prefeituras.

 

Com GZH

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