O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator do Orçamento de 2023, apresentou nesta segunda-feira (28), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Gastança elaborada pelo grupo de transição de governo que pretende retirar o Auxílio Brasil do teto de gastos pelos próximos anos, além de garantir a manutenção do pagamento de R$ 600 aos beneficiários e um acréscimo de R$ 150 em caso de crianças de até seis anos de idade na família integrante do programa.
Na proposta, o texto prevê um aumento de R$ 198 milhões fora do teto de gastos pelos próximos quatro anos, ou seja, até o fim do terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao todo, seriam R$ 175 bilhões para bancar a continuidade do Auxílio Brasil e um espaço fiscal de R$ 23 bilhões para o governo eleito investir, oriundos de um “excesso de arrecadação”, ou seja, de impostos recolhidos acima da expectativa inicial.
“Tendo em vista o pouco tempo que temos para aprovarmos a PEC e por ela ser absolutamente indispensável para a governabilidade do país no próximo ano, vamos fazer os ajustes necessários para a aprovação, durante a tramitação da proposta”, disse Castro.
O parlamentar também ressaltou que o texto busca recompor o orçamento, que encontrava-se deficitário em áreas específicas. “Esperamos aprovar a PEC, nas duas Casas, o mais rápido possível para que possamos começar a trabalhar no relatório orçamento de 2023”, finalizou.
Com Jovem Pan