Da Redação
Um grupo de manifestantes que se encontra em Brasília há quase 40 dias para protestar contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), leram uma “carta aberta às instituições democráticas brasileiras”, nesta quarta-feira (7).
“Somos milhões de patriotas espalhados por centenas de cidades brasileiras que depois de anos sendo usurpados, enganados e ignorados e por fim, censurados pelo as instituições que deveriam nos representar, vivem encurralados, desesperados para terem seus direitos democráticos fundamentais respeitados”, diz trecho da carta.
O documento critica as “decisões autoritárias que ferem o Estado Democrático de Direito” praticadas por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que “impede o povo de se expressar, ter ou emitir opinião ou até mesmo de se defender”.
Os manifestantes afirmam que assistem “plerpexos a um processo eleitoral conduzido sem isonomia e escancaradamente parcial”, e que, “esses fatos, por si só, já cumpririam a nós, o povo, o direito e a garantia de um novo pleito. Mas não. Se não bastasse isso, o processo de apuração dos votos ainda foi manchado por uma série de denúncias de inconsistências que vêm sendo ignoradas pelo órgão, que deveria zelar pela lisura e a transparência das eleições”.
Eles querem a anulação da eleição e o impeachment de ministros da Suprema Corte. Também estabelecem “o dia 8 de dezembro de 2022 como prazo máximo para que o Presidente da República e Forças Armadas se manifestem na direção de Restabelecer a harmonia e independência entre os Poderes, punindo aqueles que, deliberada e recorrentes, realmente vêm violando a nossa Constituição”.
Caso nada aconteça na quinta-feira (8), os manifestantes anunciaram que no próximo sábado (10) haverá uma grande manifestação na capital federal e passarão a “adotar medidas com impacto nacional” e “estabelecem a data de 10/12/2022 para a tomada de Brasília e a paralisação de todo o Brasil”.