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Conselheiro chora ao comentar que MPF pede arquivamento de inquérito contra membros do TCE

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Da Redação

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antônio Joaquim, se emocionou e chorou durante a sessão do pleno desta terça-feira (13) ao comentar sobre o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para o arquivamento do inquérito que investigava além dele, os também conselheiros José Carlos Novelli, Waldir Teis, Valter Albano e Sérgio Ricardo. Ainda resta a análise do pedido pela Justiça Federal.

Eles foram afastados do cargo por força de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em setembro de 2017, pela Operação Malebolge, que era um dos desdobramentos da Operação Ararath. Eles só retornaram ao cargo em fevereiro de 2021.

Os conselheiros foram acusados pelo ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, de terem recebido propina de R$ 53 milhões para garantir a continuidade das obras da Copa do Mundo de 2014, quando Cuiabá foi uma das sedes. Eles foram investigados e afastados sob a suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, gestão fraudulenta de instituição financeira e crimes contra a ordem tributária.

“Depois de seis anos de um sofrimento violento, incalculável do ponto de vista de cidadania, da emoção do ser humano. Meu mandato foi cassado por uma atitude monocrática do ministro do Supremo, sem direito à defesa. Eu perdi o meu direito de cidadão de ser candidato a governador, eu anunciei na tribuna no dia 29 de agosto de 2017 que anunciei minha aposentadoria, e no dia 02 de setembro e protocolei o pedido e no dia 14 foi à ação de busca e apreensão e a cassação do meu mandato”, relembrou Antônio Joaquim.

O conselheiro atribui ao ex-governador Pedro Taques e ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, toda a ação política pelo afastamento dele e dos demais conselheiros do TCE. Antônio Joaquim disse que o pedido de afastamento dele do cargo ocorreu três dias após o anúncio dele de que disputaria as eleições ao governo do Estado em 2018.

“Eu não tenho ódio, eu só não esqueço, essa violência, essa falta de democracia. O ex-governador (Silval Barbosa) delatou mais de 200 pessoas e empresas e os únicos que foram penalizados antes de ser julgados foram nós cinco, é uma violência que não desejo isso a ninguém. Eu acredito na Justiça. Existe pessoas más, ruins de alma, se alimentam do ódio e da ira, mas não representam a Procuradoria Geral da República. Não houve denúncia e por isso o pedido do arquivamento”, disse em meio às lágrimas.

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