Ex-gestores da Saúde dizem que relatório da intervenção é inverídico e político
Da Redação
Por meio da Secretaria Municipal de Comunicação de Cuiabá, ex-gestores da Secretaria Municipal de Saúde, Suelen Aliend e Gilmar Cardoso, e o ex- diretor geral da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), Paulo Rós, afirmaram que o boletim informativo da intervenção tem dados inverídicos.
Os três ex-gestores, que foram exonerados pelo interventor Hugo Fellipe Lima, refutaram a informação de que há um rombo financeiro na ordem de R$ 350 milhões e que não há dinheiro em caixa para efetuar o pagamento dessas dívidas.
Eles alegam que os números foram apresentados de forma indiscriminada sem apontamentos detalhados com o único intento de induzir a população ao erro.
Os três afirmam ainda que o relatório é inverídico. “Um ato leviano, meramente midiático, ignorando deliberadamente, por exemplo, repasses do Teto MAC, processos em habilitação no Ministério da Saúde e dívidas do Governo do Estado com a Saúde Municipal, restando evidente uma com clara conotação política”, diz trecho da nota.
Suelen, Gilmar e Paulo Rós vão divulgar um levantamento criterioso sobre restos a pagar da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, com todo detalhamento contábil. Os dados serão apresentados por meio de coletiva de imprensa visando restabelecer a verdade.
Quanto à falta de médicos, eles alegaram que a situação possui como causa, uma série de eventos que fogem ao âmbito da administração. Elencaram que em cumprimento a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado com o Tribunal de Justiça, a Secretaria Municipal de Saúde, fez a substituição de profissionais de saúde da rede contratados por profissionais que passaram no processo seletivo simplificado.
Entre os exonerados, há muitos médicos que trabalhavam em unidades básicas de saúde. Foram realizados dois processos seletivos, mesmo assim as vagas não foram preenchidas. Além disso, informaram que o concurso público da saúde vai ocorrer no fim de janeiro.