Vídeo: Militantes esquerdistas afrontam policiais e causam confusão durante audiência pública em Várzea Grande
Da Redação
Mais um ato vergonhoso de desrespeito por parte de militantes esquerdistas contra autoridades policiais foi registrado, dessa vez, em Várzea Grande. Durante audiência pública realizada nesta segunda-feira (23), para debater sobre a transformação da Escola Estadual Adalgisa de Barros em cívico-militar, a intolerância e agressividade de grupos esquerdistas impediu o andamento do debate, que acabou por terminar em confusão.
Vídeos registraram o momento em que uma professora impediu que o tenente-coronel Wellington fizesse sua apresentação sobre a implantação do sistema. Ela foi para cima do policial e gritava no rosto dele a frase: “não concordamos”. O policial tentou ignorar a atitude da professora, mas a militante não o deixou concluir sua apresentação.
A audiência pública terminou em confusão, que contou com a participação de representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) de Várzea Grande e dos deputados estaduais do PT, Lúdio Cabral e Valdir Barranco, após eles terem entrado no espaço reservado da apresentação e começado a discutir com os militares.
O deputado Elizeu Nascimento (PL) repudiou o fato e acusou manifestantes e militantes de esquerda de tumultuar o debate. Ele também se queixou do comportamento de integrantes do Sintep.
“Essa é a forma de educação que o Sintep de Várzea Grande exige que seja implantado, a continuidade desse tipo de educação, […] Escola cívico-militar é nada mais, nada menos que uma ferramenta para os pais que queiram seus filhos em uma educação de hierarquia e disciplina, portanto uma votação que aconteceu diante de uma verdadeira bagunça, nem sequer pode haver uma discussão, mas fica aí a nossa ressalva […] democracia sim, desrespeito à autoridade jamais”, disse Elizeu, em um vídeo publicado em seu Instagram.
“Muitos pais nos procuraram ao final do encontro pedindo a anulação dessa audiência que não foi nominal e durante voto por aclamação, militantes e menores de idade votaram. Não vamos desistir da militarização de algumas escolas. Pais de bens e famílias não querem seus filhos perdidos em unidades de ensino sem segurança, com alunos usando entorpecentes e sem qualidade no ensino”, disse o parlamentar.
A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) se manifestou sobre o caso também criticando os sindicalistas. Para a Seduc a proposta era transformar o ato em espaço de diálogo.
“Sob coordenação de pessoas sem qualquer compromisso com a educação, a audiência se tornou cenário de vandalismo e de descontrole emocional, o que é reprovável e não condiz com as práticas ensinadas a crianças e jovens em sala de aula […] O que vimos foram cenas lamentáveis de provocação e desordem, coordenadas por representantes do Sintep-MT, que não esconderam seus rostos e atitudes reprováveis”, disse o secretário Alan Porto.