Da Redação
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) elaborou um documento com as diretrizes do grupo para 2023 e fala em ocupar terras como forma de garantir a implementação de uma reforma agrária popular.
Num texto ao povo brasileiro, batizada “Carta de Luziânia”, em refência à cidade de Goiás, o movimento critica o agronegócio, que precisa ser enfrentado, e que “concentra terras, destrói a natureza, promove o desmatamento e nos envenena com agrotóxicos”. E diz ainda que esse modelo não paga impostos e produz apenas ‘commodities’ e não alimenta o povo. A informação é do site Metrópoles.
“Viva a luta por Reforma Agrária Popular! Viva o direito legítimo dos povos em ocupar os latifúndios e romper as cercas da destruição. Seguiremos pisando ligeiro, rumo aos 40 anos do MST”, diz o movimento.
Durante o encontro, que reuniu cerca de 400 integrantes do movimento, o MST anuncia que irá acumular forças no próximo período, através da articulação entre as organizações populares do campo e da cidade, “entendendo que sem organização, formação e mobilização não haverá nenhuma mudança verdadeira no país”.
Na carta aprovada nesta semana, o MST também celebra a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 e sugere que o mandato do petista pode facilitar as ações dos sem-terra.