Da Redação
O grupo Arco Íris, de defesa dos direitos LGBTQIA+, entrou com uma ação contra o Flamengo por violação dos direitos humanos. De acordo com o grupo, o Rubro-Negro Carioca teria cometido homofobia ao não utilizar o número 24 na Copa São Paulo de Futebol Jr. de 2022. Segundo o UOL Esporte, a indenização pedida é de R$ 1 milhão. O caso tramita 21ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio.
Esta não é a primeira ação judicial que o grupo faz contra o clube. Em 2021, os militantes cobraram um posicionamento do Flamengo sobre o clube não usar o número 24 em competições oficiais.
“É de ressaltar que o Flamengo é uma entidade privada, que não se encontra obrigada a prestar qualquer esclarecimento à associação civil requerente, que, por sua vez, também não possui legitimidade para exigir tais esclarecimentos, nem tampouco contestar atos e assuntos internos do clube”, rebateu o Flamengo, na ocasião.
No entanto, a homofobia não é a única acusação da ação. O grupo também acusa uma diretora do Flamengo por xenofobia por conta de ataques contra a população nordestina durante o período eleitoral do ano passado.
Além disso, a petição ainda afirma que o clube carioca é utilizado para fins políticos. Isso porque o grupo lembra do encontro do ex-presidente Jair Bolsonaro com a equipe, após o título da Libertadores de 2022.