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Resolução do PT mente sobre a economia, chama a condenação de Lula de ‘golpe’ e a direita de ‘fascista’

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Da Redação

 

O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou nesta quinta-feira (16), resolução em que afirma ser “golpista” e “injusta” a condenação de Lula por corrupção e lavagem de dinheiro. O texto chama de “quadrilha” os antigos procuradores da Operação Lava Jato e o ex-juiz e atual senador Sérgio Moro (União-PR). Também chama “golpe” o impeachment da ex-presidente Dilma, em 2016.

O documento usa o termo “bolsonarismo” para se referir a “direita brasileira”, dizendo que ela é fruto das “imensas desigualdades e brutalidades da história do Brasil, do preconceito e conservadorismo de parte dos setores médios urbanos e rurais, desde o império”.

A despeito dos escândalos envolvendo as Big Techs, em que vieram à tona vários documentos comprovando o favorecimento a grupos políticos de esquerda no Brasi e nos Estados Unidos, a resolução do PT diz o contrário. “A direita é articulada àquilo que a pós-modernidade produziu com suas redes sociais e seus algoritmos, controlados pelos poucos multibilionários donos das empresas controladoras das redes sociais, que passaram a controlar corações e mentes através do Big Data que organiza a loucura e o ódio coletivo”.

Segundo os petistas, “os quatro anos de Bolsonaro permitiram que o ‘ovo da serpente’ fosse chocado, gerando um ambiente de violência, ódio, intolerância e discriminação na sociedade brasileira”. E que para “derrotar tanto o neoliberalismo quanto o neofascismo” será necessário ampliar a unidade das forças políticas e sociais do “campo da esquerda”, ancoradas nos “movimentos sociais e na classe trabalhadora”.

Na resolução, eles afirmam que por “acreditar na defesa da democracia e da vida” (o aborto nem de longe é mencionado), é preciso punir todos aqueles que participaram dos atos “fascistas-terroristas de 8 de janeiro, dos crimes ambientais, dos crimes contra a vida e contra a democracia”. Eles culpam Bolsonaro pelos ataques aos prédios dos três poderes em Brasília, e pedem que a palavra de ordem “SEM ANISTIA” seja um “imperativo do partido para culpabilizar os responsáveis e exigir que Bolsonaro e seus cúmplices respondam pelos seus crimes”.

O documento diz que “a fome voltou aos lares brasileiros e a degradação humana e a violência tomaram conta de nossas cidades”, e que todo esse “imenso sofrimento econômico e social causado ao povo” é culpa do “projeto econômico” do ex-presidente. A declaração, totalmente infundada, se choca com informações do Banco Mundial, que aponta os índices de miséria no governo Bolsonaro como sendo os menores em vinte anos.

O texto afirma que a “inflação voltou”, apesar de Bolsonaro ter deixado o governo com a inflação abaixo de 6% ao ano, menor que a da Europa e dos Estados Unidos, ainda diz que o “desemprego assume números alarmantes”, sendo que a taxa de desemprego, em 2022, recuou para cerca de 8%, o melhor índice desde 2014. Tudo isso, levando em conta as circunstâncias mundiais e o efeito devastador que dois anos de covid e de “fique em casa” tiveram no sistema de produção do Brasil.

Segundo o documento, Lula “herdou uma ruína orçamentária e administrativa” do governo anterior, e que o novo governo petista “teve início em meio a uma situação mundial de imensa complexidade, marcada pelos desdobramentos da crise de 2008 e pela pandemia da Covid 19”.

Sim, exatamente. É o governo Lula que sofre com os efeitos da pandemia, não o governo Bolsonaro, de acordo com os petistas.

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