Da Redação
Unidades de saúde de todo o Brasil começam a aplicar doses da vacina bivalente contra a covid-19, nesta segunda-feira (27). Em comunicado, o Ministério da Saúde afirma que foram distribuídos “mais de 19 milhões de doses de vacinas bivalentes contra a Covid-19 a todos os estados e ao Distrito Federal para iniciar a primeira etapa do Movimento Nacional pela Vacinação. A complementação com a dose de reforço com as vacinas bivalentes confere maior segurança para os grupos específicos de maior vulnerabilidade, com riscos para complicações da doença e óbito”.
Dois imunizantes da farmacêutica norte-americana Pfizer tiveram o uso emergencial aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro.
Segundo a fabricante, essas vacinas protegem contra a cepa original do coronavírus e também contra a variante Ômicron, incluindo subvariantes, como a BA.1, BA.4 e BA.5. Elas são indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos, após dois meses da conclusão do esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço.
Inicialmente, a vacina será aplicada somente nos chamados grupos de risco. Conforme divisão anunciada pelo Ministério da Saúde, a imunização será feita da seguinte forma: na fase 1, pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas; na fase 2, pessoas com idade entre 60 e 69 anos; na fase 3, gestantes e puérperas; e na fase 4, profissionais de saúde
A vacina bivalente é recomendada somente como reforço para pessoas que foram plenamente vacinadas com o esquema primário, que, em geral, é em dose única ou duas doses e também para quem tomou dose de reforço.
Segundo o Ministério da Saúde, as vacinas monovalentes contra a covid-19 seguem disponíveis em unidades básicas de saúde para a população em geral e são classificadas como “altamente eficazes contra a doença”, garantindo grau elevado de imunidade e evitando casos leves, graves e óbitos pela doença.
O Ministério da Saúde afirma que o imunizante bivalente da Pfizer melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron e tem perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes.
Elas são indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos, após dois meses da conclusão do esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço.
As cinco etapas do calendário nacional de vacinações se dividem em:
Etapa 1 – a partir de fevereiro
Vacinação contra Covid-19 (reforço com a vacina bivalente)
(estimativa populacional: 52 milhões)
Público-alvo: pessoas com maior risco de formas graves de Covid-19; pessoas com mais de 60 anos; gestantes e puérperas; pacientes imunocomprometidos; pessoas com deficiência; pessoas vivendo em instituições de longa permanência; povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas; trabalhadores da saúde.
Etapa 2 – a partir de março
Intensificação da vacinação contra Covid-19
Público alvo: Toda a população com mais de 12 anos.
Etapa 3 – a partir de março
Intensificação da vacinação contra Covid-19 entre crianças e adolescentes
Público alvo: Crianças de 6 meses a 17 anos.
Estratégias e ações:
• Mobilizar a comunidade escolar, desde a educação infantil até o ensino médio com duas semanas de atividades de mobilização e orientação; comunicar estudantes, pais e responsáveis sobre a necessidade de levar a caderneta de vacinação para avaliação;
Etapa 4 – a partir de abril
Vacinação contra influenza
Público-alvo: Pessoas com mais de 60 anos; adolescentes em medidas socioeducativas; caminhoneiros; crianças de 6 meses a 4 anos; Forças Armadas; forças de segurança e salvamento; gestantes e puérperas; pessoas com deficiência; pessoas com comorbidades; população privada de liberdade; povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas; professores; profissionais de transporte coletivo; profissionais portuários; profissionais do sistema de privação de liberdade; trabalhadores da saúde.
Etapa 5 – a partir de maio
Multivacinação de poliomielite e sarampo nas escolas.