Da Redação
Sob o governo de Jair Bolsonaro (PL), o Brasil terminou 2022 com a taxa média anual de desemprego em 9,3%, o menor patamar desde 2015. No quarto trimestre, encerrado em dezembro, a taxa recuou para 7,9%. Esse foi o menor patamar anual desde 2014, quando fechou aos 6,6%.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira (28), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o IBGE, em 2022, o número de desempregados em média no ano ficou em 10 milhões, 3,9 milhões a menos do que em 2021.
O índice deste ano também é menor do que o registrado no período pré-pandemia. Em 2019, taxa média anual de desemprego ficou em 12%, e em 2018, em 12,4%.
A pesquisa também indica que a população ocupada no país chegou a 99,4 milhões em 2022, um aumento de 6,7 milhões de trabalhadores no mercado de trabalho em relação ao ano anterior. Já a taxa anual de informalidade caiu meio ponto percentual em relação a 2021, ficando em 39,6%.
O número de empregados com carteira de trabalho foi de 36,9 milhões em 2022. Subiu 1,6% no 4º trimestre, o que representa 593 mil pessoas. De 2021 a 2022, o número de pessoas com trabalhos formais subiu 2,4 milhões (uma alta de 6,9%).
O rendimento real habitual do trabalhador cresceu 1,9% no 4º trimestre de 2022 em relação ao anterior. Somou R$ 2.808 no fim de 2022. Em comparação com 2021, teve uma alta de 8,3%.
A massa de rendimento real habitual aumentou 2,1% (mais R$ 5,6 bilhões) no 4º trimestre ante o anterior. Chegou no fim de 2022 a R$ 274,3 bilhões. Na comparação anual, subiu 12,8%, ou R$ 31,2 bilhões.