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Federação Internacional de Atletismo proíbe mulheres trans de competir em eventos oficiais

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Da Redação

 

A Federação Internacional de Atletismo (WA, sigla em inglês) proibiu nesta quinta-feira (23) atletas transgêneros de competições internacionais na categoria feminina. A decisão é válida a partir do próximo dia 31. Atualmente, nenhum atleta trans compete nos mais altos níveis de elite da pista.

“Todas as decisões que tomamos têm seus desafios”, disse o presidente da WA, Sebastian Coe. “Se for esse o caso, faremos o que fizemos no passado, que é defender vigorosamente nossa posição. E o princípio fundamental para mim é que sempre faremos o que pensamos ser o melhor para o nosso esporte”.

No entanto, atualmente não há atletas transgêneros competindo internacionalmente no atletismo. Nessas circunstâncias, o Conselho decidiu priorizar a justiça e a integridade da competição feminina antes da inclusão. No entanto, o Conselho concordou em criar um Grupo de Trabalho por 12 meses para considerar mais a fundo a questão da inclusão de transgêneros.

O conselho da entidade também aprovou por votação o corte da quantidade máxima de testosterona plasmática para atletas com Distúrbios no Desenvolvimento Sexual (DDS) pela metade, de 5 para 2,5 nanomoles por litro.

Os atletas com DDS também terão que reduzir seus níveis de testosterona abaixo do novo limite por um período mínimo de 24 meses em todos os eventos para competir, o dobro do tempo anterior.

O órgão regulador já havia proposto a opção de atletas transexuais poderem competir na categoria feminina se também mantivessem os níveis de testosterona abaixo de 2,5 nanomoles por litro por 24 meses.

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