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Lula diz que plano do PCC ‘é armação de Moro’; parlamentares querem impeachment do presidente

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Da Redação

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a atacar o senador Sergio Moro (União-PR). Nesta quinta-feira (23), durante visita ao Complexo Naval de Itaguaí, na região metropolitana do Rio, Lula disse que o plano para matar o senador foi uma “armação de Moro”.

Lula se referia à Operação Sequaz, que envolveu 120 policiais federais de quatro Estados e do Distrito Federal, a qual foi anunciada pelo seu ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Além de Moro, o promotor de Justiça de São Paulo, Lincoln Gakiya, também era um dos alvos do PCC. Nove envolvidos foram presos.

“Eu não vou falar porque eu acho que é mais uma armação do Moro, mas eu quero ser cauteloso. Eu vou descobrir o que aconteceu”, disse o petista, admitindo não ter qualquer prova ou mesmo indício da alegada ‘armação’. E continuou: “É visível que é uma armação do Moro, mas eu vou pesquisar e vou saber porque da sentença. Até fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele, mas isso a gente vai esperar. Eu não vou ficar atacando ninguém sem ter provas. Eu acho que é mais uma armação e se for mais uma armação ele vai ficar mais desmascarado ainda, ai eu não sei o que ele vai fazer da vida se ele continuar mentindo do jeito que está mentindo”.

Em postagens no Twitter, parlamentares reagiram, alguns já falam em impeachment de Lula, pela conduta imprópria de atacar instituições, que se configura como crime de responsabilidade, passível de perda do cargo; outros sugerem desequilíbrio mental e querem teste de sanidade.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) considerou a declaração do presidente “inacreditável”. “Lula já não consegue discernir entre o que é realidade e o que é a sua narrativa inventada. Exame de sanidade cairia bem”, escreveu.

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) falou que “o presidente da República demonstra que está lhe faltando o devido equilíbrio emocional para lidar com as responsabilidades do cargo que ocupa.”

O deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) disse que a operação para impedir o atentado contra Moro foi deflagrada pela Polícia Federal com a participação de mais de 120 agentes em quatro Estados e no Distrito Federal.

Lula está “atacando as instituições e agindo de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo, o que configura crime de responsabilidade”, escreveu Dallagnol, citando o artigo 9º, VII, da Lei 1.079/50.

O deputado Filipe Barros (PL-PR) também defendeu o impeachment de Lula por ter saído “em defesa do PCC”. “PT e PCC são uma coisa só. Estamos vivendo um narco-governo. Impeachment, já”, disse o parlamentar.

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