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Boletim mostra crescimento dos instrumentos de financiamento privado no setor agropecuário

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Da Redação

 

Os instrumentos de financiamento privado da produção agropecuária têm apresentado importante papel desde sua criação, atuando de forma complementar ao crédito rural oficial. O Boletim de Finanças Privadas do Agro, do Ministério da Agricultura, mostrou um crescimento no estoque de recursos desses instrumentos de financiamento. Os dados do relatório são obtidos junto às entidades registradoras dos ativos financeiros, B3, CERC e CRDC, além de órgãos como a Comissão de Valores Mobiliários e o Banco Central do Brasil.

Atualmente, os principais mecanismos de financiamento utilizados na captação de recursos para o agro são a Cédula de Produto Rural (CPR), a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), o Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), o Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) e os Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas do Agronegócio (Fiagro).

A CPR, por exemplo, cresceu 81% entre fevereiro de 2022 e o mesmo mês deste ano, passando de R$ 128,81 bilhões para R$ 232,58 bilhões. O maior crescimento em percentual foi do Fiagro, que registrou aumento de 310% no período, passando de R$ 2,9 bilhões para R$ 11,9 bilhões.

No mesmo período, a LCA cresceu 80%, passando de R$ 201,54 bilhões para R$ 362,76 bilhões. O CRA cresceu 46%, passando de R$ 69,34 bilhões para R$ 101,54 bilhões. Já o CDCA cresceu 40%, passando de R$ 21,08 bilhões para R$ 29,60 bilhões.

O Boletim de Finanças Privadas do Agro é desenvolvido pela Coordenação-Geral de Instrumentos de Mercado e Financiamento, do Departamento de Política de Financiamento ao Setor Agropecuário, da Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura e Pecuária.

“Trata-se de um mercado de títulos e fundos em franca expansão, contribuindo de maneira bastante relevante para a captação de recursos financeiros para o agronegócio brasileiro”, disse o diretor de Política e Financiamento ao Setor Agropecuário, Wilson Vaz de Araújo.

Esses títulos, bem como os Fiagro, são regulados por legislação específica e trazem segurança jurídica e liquidez para o mercado financeiro. “São resultado de políticas públicas criadas com o objetivo de captar recursos de mercado para o setor agropecuário”, explicou o coordenador-geral de Instrumentos de Mercado e Financiamento, Jonathas Alencar.

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