Da Redação
O Pantanal receberá investimentos de U$ 400 milhões oriundos do programa Bid Pantanal. O anúncio foi feito pelo ministro da Pecuária e Abastecimento (Mapa), Carlos Fávaro, durante a abertura do II Congresso Ambiental dos Tribunais de Contas: Desenvolvimento e Sustentabilidade, realizado pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) nesta segunda (22) e terça-feira (23).
Iniciativa do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o programa foi idealizado em 1995 pelo ex-governador do estado Dante de Oliveira, nunca tendo sido colocado em prática. A proposta é que os investimentos sejam divididos entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, contemplando diferentes áreas, como saneamento básico, implantação de aterros sanitários e abertura de estradas.
“Se não foi há vinte anos que o projeto se tornava uma realidade, chega agora ao Ministério da Agricultura um ministro mato-grossense e encontra lá uma linha de crédito aprovada pelo BID para boas práticas da agropecuária brasileira. Vamos fazer deste um grande programa para o nosso estado”, disse Fávaro.
O presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente e Sustentabilidade do TCE-MT e coordenador do Congresso, conselheiro Sérgio Ricardo, destacou a importância do projeto. “O Congresso está cheio de boas notícias. Muitas coisas que pareciam impossíveis passaram a ser possíveis. Esta questão do BID foi muito discutida e infelizmente o projeto se foi, mas hoje se torna realidade novamente. Esta é uma grande vitória.”
O BID Pantanal tem como objetivo principal promover ações e projetos que contribuam para a conservação da biodiversidade, o uso sustentável dos recursos naturais e o fortalecimento da economia local. Por meio dele, busca-se também melhorar a governança e a capacidade institucional na região, considerada uma das áreas úmidas mais importantes do mundo.
Diante disso, o ministro lembrou que agora o projeto será validado junto à sociedade. “Agora vamos revisar este projeto rapidamente. O projeto está pronto, já existe, mas precisa de algumas adaptações, porque o tempo andou, são vinte anos. Precisamos aprimorá-lo para que seja lançado o mais rápido possível e possamos, mais uma vez, contribuirmos com este ecossistema”, concluiu.