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Jogadores combinavam manipulação e apostas em grupo chamado ‘Lula 13’

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Da Redação

 

Foi descoberta durante as investigações da Operação Penalidade Máxima, que apura manipulação de apostas no futebol brasileiro, um grupo de WhatsApp denominado “Lula 13”, utilizado pelos jogadores para combinar detalhes do esquema criminoso. Segundo o portal UOL, o espaço foi criado em novembro, dias após Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter vencido as eleições presidenciais.

As conversas foram encontradas no celular do lateral Matheusinho, um dos denunciados pelo Ministério Público de Goiás (MPGO). Ele era um dos membros mais ativos do grupo e aparece sendo elogiado pelos colegas por ter feito um pênalti na partida entre Sampaio 2 x 1 Londrina, na última rodada da Série B do ano passado. Hoje ele atua no Cuiabá EC, pela Série A do Brasileirão.

A investigação não descobriu o motivo pelo qual o nome do grupo faz referência ao presidente Lula. Nas mensagens, o petista é citado em duas oportunidades: na primeira, após Matheusinho mandar uma foto com um maço de dinheiro, um de seus companheiros manda uma figurinha do presidente com a pergunta “pode roubar?”. Na segunda, o lateral escreve “Hoje o Lula tem que ganhar, pra gente ficar bem”. A mensagem foi enviada em 13 de novembro, quando Lula já havia vencido as eleições.

Além de Matheusinho, integram o grupo os zagueiros Paulo Sérgio e Allan Godoi, o volante André Queixo e o atacante Ygor Catatau. Todos eles foram denunciados pelo MPGO. Há ainda outros dois integrantes, que não foram denunciados.

 

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