Da Redação
A secretária-adjunta de Estado de Saúde, Kelluby de Oliveira, apresentou uma queixa-crime contra o empresário Frederico Aurélio Bispo, que a acusou de participar de um esquema de corrupção.
Em entrevista à rádio Cultura no dia 11 de maio, Bispo afirmou que seria Kelluby a “mulher da SES”, cuja participação seria orientar empresários em como vencer licitações, esquema investigado na Operação Espelho pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).
Atualmente ela é secretária-adjunta na SES, mas à época era a chefe da pasta. Bispo teria dito que a secretária foi a responsável pelo pagamento de mais de R$ 200 milhões a empresas que fariam parte de um cartel.
Na queixa-crime, Kelluby citou que não era ordenadora de despesas na pasta, no período abordado pela investigação. Ela afirmou que a intenção do empresário foi fazer uma retaliação, já que a SES contratou outra empresa por considerar “a inaptidão da empresa Síntese Comercial Hospital, da qual o querelado é Diretor-Executivo, de atender à demanda do Estado de Mato Grosso”.
“O motivo da contratação foi atender aos interesses da população mato-grossense tendo em vista a inaptidão da empresa Síntese Comercial Hospital, da qual o querelado é Diretor-Executivo, de atender à demanda do Estado de Mato Grosso, conforme será demonstrado na instrução probatória. Muito provavelmente, foi por conta dos prejuízos financeiros experimentados pela empresa Síntese Comercial Hospital, diga-se, proveniente da sua própria incapacidade, que o querelado atacou descomedidamente a honra da vítima, com acusações falsas e desprovidas de qualquer base empírica”, diz a queixa-crime.