O professor de Economia Elias Jabbour está em Xangai, na China, para receber o Special Book Award of China, principal prêmio literário chinês para estrangeiros. A premiação se deve à produção do livro China: O Socialismo do Século XXI. Jabbour, que irá trabalhar com Dilma Rousseff no Banco do Brics, já declarou publicamente ser a favor de pena de morte para quem se manifesta contra o socialismo. As declarações foram dadas em 2022, no podcast Inteligência Ltda. Na ocasião, o entrevistador Rogério Vilela disse que o Estado matou deliberadamente gente contrária ao regime cubano.
“Sim. Quem colocou bomba em avião tem que morrer mesmo”, disse Jabbour, referindo-se ao episódio de uma explosão em um avião que partiu das Bahamas com destino a Cuba, em 1976. “Seus cúmplices de Cuba foram condenados à morte. Você vai fazer o quê? Você é um Estado revolucionário. Você é um Estado que está sob cerco. Se você começa permitir esse grau de subversão ao sistema, aquilo vai para o buraco”, afirmou o professor.
Vilela argumentou com Jabbour o fato de pessoas pobres morrerem no socialismo, ao que ele responde: “Tudo bem, mas eram pobres a serviço de uma potência estrangeira”, reiterando que neste caso a pena de morte é justificável.
Inacreditável! Dilma escolheu como seu novo assessor no banco do Brics Elias Jabbour – um defensor da ditadura chinesa e da pena de morte no socialismo para quem for contra o regime.
A democracia para o PT vai até a página 2. pic.twitter.com/GR0oX8QWlO
— Felipe D'Avila (@fdavilaoficial) June 12, 2023