Nesta quinta-feira (15), ao contestar a melhora na nota de crédito do Brasil anunciada pela agência de classificação de risco S&P, o banco de investimento americano Goldman Sachs elogiou apenas a política monetária do país, comandada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, alvo de críticas constantes de Lula e do PT. O relatório da S&P, divulgado na quarta-feira (14), melhorou a perspectiva do rating do governo brasileiro, passando de estável para positiva.
Segundo o Goldman Sachs, a melhora no risco de crédito brasieiro é “algo inesperada, dado que o novo arcabouço fiscal ainda não foi aprovado e as perspectivas e o conteúdo final da reforma dos impostos indiretos ainda são incertos. Além disso, houve nos últimos meses uma clara deterioração das políticas microeconômicas e do ambiente regulatório”, diz o banco americano. “Em nossa avaliação, excetuando a política monetária, o atual mix de políticas macro e micro e as perspectivas para reformas ainda estão significativamente aquém desse padrão”, acrescenta o banco de investimentos.