Da Redação
Dois homens, que amarraram e amordaçaram uma idosa para roubar o seu veículo e fazer transferências bancárias, foram identificados e presos pela Polícia Civil, após investigações realizadas pelos policiais da Delegacia de Peixoto de Azevedo (691 km de Cuiabá).
Após 2 meses de investigações, os suspeitos foram identificados, sendo um deles preso em Peixoto de Azevedo, no domingo (18), quando transitava na cidade numa Hilux Preta, e o outro teve o mandado de prisão cumprido na cidade de Sinop, na manhã desta segunda-feira (19).
O crime ocorreu no dia 19 de abril quando a vítima, de 65 anos, abriu a porta da residência e foi surpreendida pelos dois criminosos. Um dos suspeitos tapou a boca da vítima com as mãos e a levou para um quarto, onde amarrou os pés e as mãos da vítima com um fio. Os suspeitos também amordaçaram a vítima, tapando sua boca com fita adesiva e com um tecido.
Durante toda a ação criminosa, os suspeitos perguntavam pelos cartões da vítima e por dinheiro, a ameaçando e dizendo que se ela reagisse iriam soltá-la em uma região de mata.
Em posse de uma máquina de cartão, os suspeitos obrigaram a vítima a fornecer suas senhas dos seus cartões, sendo sacado o valor de R$ 4 mil de sua conta bancária. Os autores também levaram um veículo Fiat Strada da vítima, que posteriormente foi localizado pela Polícia Civil em Gaúcha do Norte.
A idosa ficou amarrada por mais de 24 horas, pois, como estava amordaçada, tentava gritar, mas ninguém ouvia. A vítima ficou tanto tempo amarrada que quase teve que amputar as mãos por ausência de circulação no sangue. Somente após conseguir tirar o tecido da sua boca, os vizinhos ouviram seus gritos e entraram na casa pelo forro para socorrê-la.
Ostentação
Logo após o crime, um dos suspeitos fez postagens em suas redes sociais ostentando bebidas e compras decorrentes do roubo, durante um show nacional no município de Sinop.
A equipe de investigadores verificou outras situações de ostentação de bebidas, festas e churrascos com os valores subtraídos da conta da idosa.
Prisões
Com base nos elementos levantados durante as investigações, o delegado Geordan Fontenelle representou pelo mandado de prisão preventiva dos suspeitos, que foi deferido pela Justiça.
Após terem as ordens judiciais cumpridas, os investigados foram interrogados e confessaram o crime, sendo posteriormente encaminhados ao presídio de Peixoto de Azevedo para responder o processo por roubo com restrição de liberdade.