The news is by your side.

Lula diz que ‘não se provou corrupção em estádios’ da Copa de 2014

0

Da Redação

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não foi provada corrupção nas obras de nenhum dos estádios que receberam jogos da Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil. A declaração ocorreu neste sábado (1º), em Brasília, durante encontro com as jogadoras da seleção feminina de futebol no estádio Mané Garrincha (orçado em R$ 600 milhões para a Copa de 2014, mas custou R$ 1,5 bilhão).

“O ano de 2013 foi um inferno nesse país, e a Copa do Mundo foi banalizada, porque nem os patrocinadores divulgavam a Copa do Mundo corretamente. Foi uma Copa do Mundo sem ter clima, muito negativo. Tudo se dizia que havia corrupção nos estados, e não se provou corrupção. Já faz 10 anos que houve a Copa do Mundo, e em nenhum estado foi provado que houve corrupção, mas as denúncias aconteceram”, afirmou Lula.

Durante o evento, o petista disse que gostaria de trazer a Copa do Mundo para o Brasil novamente, porque ficou frustrado com a edição de 2014. Segundo Lula, o país possui estrutura e estádios de qualidade para receber a competição – os mesmos construídos para a Copa do Mundo masculina, em 2014. “Dessa vez parece que vai ser mais fácil, porque a gente não tem mais que gastar dinheiro para fazer estádio”.

Investigações

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) indicou irregularidades na construção de estádios da Copa do Mundo de 2014.

De acordo com um relatório do tribunal, houve superfaturamento de R$ 211 milhões nas obras do Maracanã. Em delação premiada, executivos da empreiteira Odebrecht confirmaram que a empresa pagou R$ 7,3 milhões em propina para fraudar a licitação das obras de reforma do estádio.

Já o estádio Mané Garrincha foi alvo da Operação Lava Jato. O ex-governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, chegou a ser preso por superfaturamento das obras. Em dezembro de 2022, Agnelo Queiroz e o ex-vice-governador Tadeu Filippelli foram condenados a pagar cada um mais de R$ 16 milhões aos cofres públicos. Eles também tiveram seus direitos políticos suspensos pelo prazo de 10 anos por improbidade administrativa após irregularidades na construção do estádio Mané Garrincha.

Também foi apontado superfaturamento e/ou ocorreram condenações de envolvidos em obras de outros estádios do Mundial de 2014, como a Arena das Dunas, em Natal, e a Arena Pernambuco.

 

 

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitarconsulte Mais informação