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Vereadora denuncia que empresa recebeu por 12 meses, mesmo com Restaurante Popular fechado

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Da Redação

 

A vereadora Maysa Leão (Republicanos) recebeu esta semana as respostas do requerimento de informações da Prefeitura de Cuiabá, sobre a atual situação do contrato de prestação de serviços para o Restaurante Popular. Há quase dois meses ela denunciou ao Ministério Público Estadual (MPE) as condições insalubres do lugar.

O documento informa que mesmo fechado, a empresa Saga Serviços Terceirizados foi contratada após licitação no início de 2022 para prestar serviços pelo período de 12 meses, e com encerramento do contrato em março de 2023. O valor do contrato era de R$ 1.5 milhão. Com o fim do contrato, um novo no valor de R$ 7 milhões foi firmado com a empresa Engix Construções e Serviços Ltda, em maio de 2023.

Independente dos contratos, o local permanece desativado e são realizadas entregas de marmitas em alguns pontos centrais da cidade para moradores de rua. Esta entrega é feita por outras duas empresas, por meio de outros contratos.

“Recebemos uma pilha de documentos com explicações de um lugar que não funciona, com a situação de um local abandonado, mas tinha um contrato vigente com a empresa Saga, que deveria ter gerido, cuidado, e reformado o restaurante. A nova empresa vai receber para fazer o que a outra recebeu para fazer e não fez”, disse a vereadora durante sessão desta terça-feira (11).

Em maio deste ano, a vereadora Maysa Leão e o vereador Demilson Nogueira, foram pessoalmente até o Restaurante Popular para fiscalizar uma denúncia de abandono e condições insalubres. Localizado na Rua Barão de Melgaço (Centro), o prédio está fechado desde o início da pandemia da Covid-2019.

Na ocasião, foram encontrados utensílios de cozinha jogados por todo lado, chão sujo, banheiros inutilizáveis, cacos de vidro, elevador sucateado, mesas e cadeiras quebradas, mato e lixo na área externa.

Em maio de 2020, o Restaurante Popular tinha retomado o atendimento às pessoas em situação de vulnerabilidade social, obedecendo às medidas de biossegurança, mas logo o atendimento foi suspenso. As refeições eram fornecidas diariamente no valor de R$ 3,50 por pessoa. Havia também a distribuição de marmitas para pessoas em situação de rua.

 

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