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Brasil empata com a Jamaica e está fora da Copa do Mundo Feminina

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Placar

 

Acabou cedo para a seleção brasileira o sonho de conquista do inédito título da Copa do Mundo feminina. Nesta quarta-feira (2), a equipe comandada pela técnica sueca Pia Sundhage não conseguiu furar o ferrolho defensivo da Jamaica e acabou eliminada da competição.

Foram 14 finalizações, 73% de posse de bola, mas sem conseguir tirar o zero do placar no estádio Melbourne Rectangular. O resultado foi insuficiente para as brasileiras, já que na outra partida da chave a França goleou Panamá por 4 a 1.

A eliminação precoce no torneio representa, em nove edições disputadas, a terceira queda brasileira na história ainda na fase de grupos – a última delas havia acontecido em 1995, na Suécia. Antes, em 1991, o país também havia sucumbido na mesma fase.

Precisando do resultado, o Brasil iniciou a partida embalado pela escalação de Marta pela primeira vez como titular na competição. A lendária atacante, que passou por cirurgia no joelho no último ano, só havia feito seis partidas completas na temporada, todas pelo Orlando Pride.

Logo no primeiro minuto, aumentou as esperanças de classificação o gol marcado pelas panamenhas na partida diante das francesas. O resultado levaria o país a precisar somente do empate para seguir em frente.

A empolgação logo virou preocupação. A França virou ainda no primeiro tempo, enquanto o Brasil tinha dificuldades para furar o paredão defensivo formado pela Jamaica, atuando no esquema 4-1-4-1, buscando a isolada atacante Khadija Shaw. O Brasil tentava no 4-2-3-1.

A primeira chance veio aos quatro minutos, com Marta. Ela chutou por cima do gol defendido pela goleira Spencer, uma das principais personagens do jogo.

A melhor oportunidade da primeira oportunidade chegou somente aos 37 minutos, após lançamento de Ary Borges que terminou com finalização de primeira de Tamires, defendida novamente por Spencer.

No segundo tempo, o Brasil atacava no 4-2-4, e aproveitou o cansaço físico das jamaicanas para tentar pressionar.

No entanto, o Brasil insistiu nas jogadas pelo lados e cruzamentos sem jogadora de referência na área.

A Jamaica, por sua vez, baixou as linhas no segundo tempo e apostava em contra-ataques nas costas nas laterais do Brasil, que deixavam espaços. A atacante Shaw foi a mais acionada e deu trabalho para a defesa brasileira.

Pia se mostrou muito previsível. As substituições não foram nada ousadas, sempre fazendo trocas da mesma posição. O Brasil também não demonstrou nenhuma variação tática e insistiu sempre pelos lados, mesmo com a Jamaica fechando o corredor.

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